Trabalhadores se aglomeram em sindicato para cancelar contribuição
Trabalhadores da educação foram à sede de sindicato no centro de SP para pedir o cancelamento da contribuição sindical
atualizado
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São Paulo — Centenas de trabalhadores têm se aglomerado, há dois dias, na frente da sede do Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e à Família do Estado de São Paulo (Sitraemfa), localizado no centro da capital paulista, para pedir isenção da taxa de contribuição sindical.
Os trabalhadores começaram a ir ao local nessa segunda-feira (21/10), com a abertura do prazo para pedidos de isenção, que vai até esta sexta-feira (26/10).
Esses pedidos também podem ser feitos virtualmente, mas uma instabilidade no site do sindicato levou ao aumento no número de pessoas procurando o local fisicamente, formando filas quilométricas.
Por volta de 14h dessa terça-feira (23/10), policiais militares foram acionados para ir até o local acompanhar professores que estavam na frente da sede do sindicato promovendo uma manifestação pelo fim da contribuição. As informações foram confirmadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Os trabalhadores foram às redes sociais do candidato para reclamar da instabilidade no site e da dificuldade para pedir o cancelamento da contribuição. Eles também criticam a qualidade do atendimento realizado presencialmente.
Como a taxa é cobrada
A contribuição sindical é um instrumento previsto por lei para financiar as atividades de representação de uma determinada categoria. Desde a reforma trabalhista, de 2017, a contribuição sindical deixou de ser obrigatória e o trabalhador pode deixar de pagá-la se manifestar o desejo de não aderir.
A taxa é paga uma vez ao ano e corresponde à remuneração de um dia normal de trabalho (1/30 da remuneração mensal), sem horas extras.
O Metrópoles tentou contato com o Sitraemfa por telefone, mas não conseguiu retorno até o momento de publicação desta reportagem. O espaço permanece aberto.