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Torcida do Palmeiras que fez emboscada será investigada como facção

Torcedores do Palmeiras atacaram um ônibus de cruzeirenses na Rodovia Fernão Dias, na madrugada deste domingo, deixando 1 morto e 17 feridos

atualizado

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onibus cruzeiro carbonizado
1 de 1 onibus cruzeiro carbonizado - Foto: Reprodução/PRF

São Paulo — A torcida organizada Mancha Verde, do Palmeiras, será investigada como facção criminosa pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) depois que seus integrantes promoveram uma emboscada contra torcedores do Cruzeiro, na madrugada deste domingo (27/10), deixando 1 morto e 17 feridos na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, na Grande São Paulo.

Torcedores da Mancha apedrejaram e incendiaram um ônibus em que estavam cruzeirenses que voltavam de Curitiba para Belo Horizonte, após assistirem à partida do Cruzeiro contra o Athletico-PR na capital paranaense. Segundo o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, chefe do MPSP, há “firmes evidências” de que algumas torcidas atuam como “facções”.

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Torcedores do Palmeiras emboscaram e espancaram cruzeirenses
O ataque foi deflagrado na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã (SP), na madrugada de domingo (27/10)
Os torcedores mineiros voltavam de ônibus de Curitiba (PR), onde o Cruzeiro jogou no sábado (26/10) com o Athletico Paranaense e perdeu por 3 a 0
O ataque acabou com uma morte e 16 pessoas feridas
Os torcedores do Palmeiras humilharam as vítimas
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Torcedores do Palmeiras emboscaram e espancaram cruzeirenses

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O ataque foi deflagrado na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã (SP), na madrugada de domingo (27/10)

Material cedido ao Metrópoles
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Os torcedores mineiros voltavam de ônibus de Curitiba (PR), onde o Cruzeiro jogou no sábado (26/10) com o Athletico Paranaense e perdeu por 3 a 0

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O ataque acabou com uma morte e 16 pessoas feridas

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Os torcedores do Palmeiras humilharam as vítimas

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Em um vídeo, um torcedor do Palmeiras pisou na cara de um cruzeirense

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As vítimas foram hostilizadas e humilhadas

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Autoridades começaram a investigar o ataque

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A torcida da Máfia Azul foi alvo do ataque

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Os agressores dispararam uma chuva de rojões para emboscar as vítimas

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Um dos ônibus pegou fogo

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O trânsito na rodovia foi interrompido

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“Tal episódio é inaceitável e representa uma grave afronta à segurança pública e à convivência pacífica em nossa sociedade. Por isso, esta Procuradoria-Geral de Justiça determinou que, para além do promotor Fernando Pinho Chiozzotto, de Mairiporã, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado [Gaeco] entre no caso”, disse Oliveira e Costa.

“Há firmes evidências de que algumas torcidas organizadas atuam como verdadeiras facções criminosas, o que justifica a intervenção do GAECO”, acrescentou o chefe do MPSP.

Além da morte de um torcedor do Cruzeiro carbonizado, a emboscada deixou 17 feridos, sendo 7 com traumatismo craniano.

Os torcedores mineiros voltavam de ônibus de Curitiba (PR), onde Cruzeiro jogou no sábado (26/10) com Athletico Paranaense e perdeu por 3 a 0. Membros da torcida organizada palmeirense Mancha Verde teriam monitorado e interceptado a torcida cruzeirense da Máfia Azul, em uma emboscada.

O ônibus que transportava os torcedores do Cruzeiro ainda foi incendiado. Segundo a concessionária Arteris, administradora da Fernão Dias, a rodovia ficou totalmente bloqueada na pista sentido Belo Horizonte, na altura do km 65, em Mairiporã, para o atendimento das vítimas.

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