Tiro a mais de 50 metros de “sniper do tráfico” matou PM da Rota no Guarujá
Secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirma que suspeitos atiraram de ponto alto de comunidade onde morreu o PM Patrick Reis
atualizado
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São Paulo – O disparo que levou à morte do soldado Patrick Bastos Reis, de 30 anos, das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), foi efetuado a até 70 metros de distância, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Pelo menos um homem, identificado pela polícia como um dos cabeças do tráfico no Guarujá, no litoral de São Paulo, morreu, e dois foram presos em uma operação para solucionar o crime nessa sexta-feira (28/07).
“Importante dizer que foi um projétil disparado por 50 e até 70 metros de distância. Disparado por um projétil calibre 9 mm. Provavelmente o mesmo disparo que acertou um policial. Entrou no ombro do soldado Reis e levou a óbito”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite.
Segundo Derrite, o ponto de onde foi efetuado o disparo que matou o PM foi identificado pela inteligência da polícia a partir da nota fiscal de uma lanchonete que estava com um dos suspeitos. Investigadores prenderam uma mulher que, de acordo com o secretário, “exercia uma função logística” para os suspeitos.
“Ela comprava alimentação e bebida para esses criminosos que ficavam nesse ponto mais elevado dessa comunidade e o local de onde ele disparou”, afirmou Derrite.
Entre os presos na operação de ontem está o suspeito de atirar contra o soldado e contra o cabo Fabiano Oliveira Marin Alfaya, 39, ferido sem gravidade.
Enquanto faziam patrulhamento, os policiais da Rota foram surpreendidos por tiros disparados por indivíduos que estavam na favela Vila Zilda.
O soldado Reis foi atingido no tórax e o cabo Oliveira foi ferido na mão. Ambos foram encaminhados, na própria viatura que ocupavam, ao Pronto Atendimento Municipal da Rodoviária (PAM), onde Reis morreu (assista abaixo).