metropoles.com

Tia celebra prisão de sobrinho acusado de matar mãe: “Sua hora chegou”

Bruno Eustáquio Vieira, acusado de matar a própria mãe, foi preso pela PM de MG nesta segunda (8/7); crime ocorreu em 2020 no Guarujá

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/Redes Sociais
Policial fardado rende homem deitado com cabeça no chão - Metrópoles
1 de 1 Policial fardado rende homem deitado com cabeça no chão - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo — A irmã de Márcia Lanzane, de 44, que teria sido morta em dezembro de 2020 pelo próprio filho, publicou nas redes sociais um desabafo após a prisão do sobrinho nessa segunda-feira (8/7).  “Sua hora chegou desgraçado, falei que íamos te pegar”, escreveu Mariusa de Quadra sobre o sobrinho.

Bruno Eustáquio Vieira, de 23 anos, acusado de matar a própria mãe, foi preso Polícia Militar de Minas Gerais em Belo Horizonte.

5 imagens
Bruno Eustáquio Vieira, de 23 anos, foi preso pela PM de Minas Gerais
Bruno chegou a postar mensagens sobre a morte da mãe
1 de 5

Irmã de mulher morta desabafa sobre prisão de sobrinho, autor do crime

Reprodução/ Instagram
2 de 5

Bruno Eustáquio Vieira, de 23 anos, foi preso pela PM de Minas Gerais

Reprodução/Redes Sociais
3 de 5

Bruno chegou a postar mensagens sobre a morte da mãe

Reprodução/ Facebook
4 de 5

Reprodução/ Facebook
5 de 5

Reprodução/ Facebook

 

Ele foi flagrado por câmeras de segurança da casa onde morava com a mãe no Guarujá, em São Paulo. As imagens mostram uma luta corporal entre os dois. Na sequência, os dois caem no chão e Bruno esgana a mãe. As imagens ainda mostram o filho verificando os batimentos cardíacos da mulher e logo depois volta para sala para assistir à televisão.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) decretou a prisão de Bruno por homicídio doloso (quando há intenção de matar) em junho de 2021 e, desde então, o homem estava foragido.

Márcia morreu em 21 de dezembro, dia do aniversário da irmã, que, depois da prisão do sobrinho, escreveu:  “O presente que você me deu no dia do meu aniversário estou te devolvendo hoje como presente adiantado”.

Buscava a herança

Segundo denúncia do Ministério Público, Bruno teria matado a própria mãe por interesse na herança que seria deixada por ela.

Ao longo da investigação, testemunhas disseram que o jovem começou a sair com amigos de alto poder aquisitivo e a frequentar festas e restaurantes caros.

Bruno e a mãe brigavam constantemente pelo fato de Márcia não conseguir arcar com os gastos do filho.

“Insatisfeito em não ver seus anseios materiais atendidos, o denunciado decidiu matar a vítima com o objetivo de ter para si todo o patrimônio da genitora em herança, além da obtenção de valores de eventuais seguros”, apontou o MP, após investigação da Polícia Civil.

Entre outros pedidos, Bruno falava para a mãe vender ou alugar a casa por ter vergonha do bairro que morava.

Testemunhos diferentes

Na primeira versão dada à polícia, Bruno disse que a mãe tinha sofrido um acidente e que havia encontrado ela morta em seu quarto, diferentemente do que mostraram as imagens de monitoramento – o vídeo foi encontrado pelas autoridades no forno do fogão da casa.

Em um segundo depoimento, Bruno afirmou que a morte foi acidental. Que ele teria empurrado a mãe durante uma discussão e que ela teria caído e batido a cabeça. Contudo, o laudo da perícia apontou morte por asfixia mecânica.

As imagens de monitoramento mostram que após sufocar e socar a própria mãe, Bruno foi assistir à televisão.

“De todo o apurado, o bárbaro crime praticado se desenvolveu de forma manifestamente premeditada, tendo o denunciado demonstrado extrema frieza ao ceifar a vida de sua mãe, passar a noite na casa com o cadáver ao solo e promover verdadeiro teatro para comunicar a morte”, apontou o Ministério Público.

Defesa de acusado nega

A defesa de Bruno nega as acusações feitas pelo MPSP. O advogado do suspeito, Anderson Real, afirma que a hipótese apresentada de que ele queria conseguir o valor do seguro não foi comprovada.

“Não há nenhum documento nesse sentido no processo. O Bruno nega veementemente essa hipótese. O único bem que a mãe possuía era a casa e um carro”, alega. Ele ainda afirma que tentará revogar o pedido de prisão e que, caso não consiga, Bruno pensa em se entregar à polícia.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?