Testemunhas ouviram gritos quando porteiro foi esfaqueado em Perdizes
Gabriel Araújo, de 48 anos, saía de turno de trabalho como porteiro quando foi morto a facadas em rua de Perdizes, na zona oeste de SP
atualizado
Compartilhar notícia
São Paulo — Porteiros de prédios da Rua Caraíbas, em Perdizes, zona oeste de São Paulo, afirmam ter visto e ouvido o momento em que o também porteiro Gabriel Araújo, de 48 anos, foi morto a facadas na manhã desta segunda-feira (2/12), na mesma rua. O agressor fugiu.
Trabalhador do prédio que fica em frente ao local do crime, Lindomar Nísio dos Santos, disse ao Metrópoles que ouviu Araújo pedindo socorro. Pela guarita, ele ainda viu o autor do crime, mascarado, fugindo pela Rua Maringá com uma faca branca em mãos.
O porteiro do prédio ao lado, Nilson Santos, informou à reportagem que ouviu somente gritos no momento do crime, que pareciam ser de uma briga entre cachorros.
Gabriel Araújo era porteiro de uma empresa terceirizada e tinha acabado de sair do plantão do Edifício Terracotta, no número 510 da Rua Caraíbas. Segundo testemunhas, o autor do crime fez uma tocaia atrás de uma árvore antes de atacá-lo.
A Polícia Civil trabalha agora na captação de imagens de câmeras de monitoramento que possam auxiliar na identificação do autor do crime. Na rua, a metros de distância do local do crime, há câmeras de uma startup de segurança pública.
No local, é possível observar manchas de sangue no chão e na parede. Alguns centímetros à frente, a marca de pegadas de sangue (foto na galeria) indica o possível caminho de fuga do suspeito.
Segundo a Polícia Militar, uma testemunha que viu o homem ser esfaqueado acionou a corporação, que se dirigiu ao local por volta das 6h.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou o óbito no local.
Permanecem no local viaturas das polícias Militar, Civil e Científica.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o caso foi registrado como homicídio no 91º Distrito Policial, na Vila Leopoldina.