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Ter múltiplos relacionamentos não é crime, diz defesa de Victor Bonato

Advogada de Victor Bonato afirma que influencer evangélico pediu perdão por pecados “no âmbito religioso”, e não por acusações criminais

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Foto colorida do influencer evangélico Victor Bonato falando ao microfone - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do influencer evangélico Victor Bonato falando ao microfone - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – A advogada Samara Batista Santos, que defende o influencer evangélico Victor Bonato, preso em 20 de setembro acusado de estuprar três fieis, divulgou um vídeo, neste domingo (8/10), em que defende o empresário que mantinha um movimento religioso para jovens de Alphaville, bairro rico de Barueri, na Grande São Paulo.

“No vídeo publicado por ele em suas redes sociais, ele pede perdão publicamente pelo pecado cometido no âmbito religioso, e não referente às acusações judiciais que estão sendo imputadas a ele, tendo em vista que no momento em que ele gravou o vídeo, ele sequer tinha conhecimento das denúncias”, afirma a advogada.

“Ter múltiplos envolvimentos íntimos, por si só, não é crime. No momento oportuno, a defesa irá juntar todas as provas, dentro do contexto, que irão comprovar sua inocência”, diz a advogada.

Samara afirmou ainda que “a defesa está convencida que as investigações irão esclarecer a real verdade dos fatos”.

O caso

Conforme o Metrópoles revelou, Bonato foi preso acusado de estuprar três frequentadoras do “Galpão”, espaço que ele criou e mantinha em Alphaville para servir como “elo entre a pessoa que está perdida e a igreja”.

Segundo as denunciantes, o empresário usava sua influência religiosa para obrigá-las a manter sexo com ele. Bonato usava as redes sociais para divulgar seu trabalho e tem 145 mil seguidores. Sua prisão se deu diante do que o Ministério Público de São Paulo (MPSP) entendeu ser um risco de fuga, porque ele passou a postar mensagens dizendo que iria “se retirar”.

As vítimas são duas estudantes de medicina, de 19 e 20 anos, e uma empresária de 24 anos, que foram à Delegacia da Mulher de Barueri, em setembro.

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