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Teatro Oficina: artistas protestam contra emparedamento dos arcos

Artistas do Teatro Oficina realizaram protesto nesta terça (6/2) contra o emparedamento dos arcos do imóvel, feito pelo Grupo Silvio Santos

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1 de 1 Imagem mostra pessoas em frente a um muro de blocos - Metrópoles - Foto: Jennifer Glass/Teatro Oficina

São Paulo — Artistas do Teatro Oficina e pessoas em geral participaram no início da tarde desta terça-feira (6/2) de manifestação contra o emparedamento dos arcos, feito pelo Grupo Silvio Santos, em São Paulo. Dezenas foram ao local e protestaram pacificamente, em meio a canto e dança, com um ritual em frente às aberturas que foram fechadas pelo grupo empresarial do apresentador na segunda.

Em setembro do ano passado, a Justiça concedeu ao Grupo Silvio Santos o direito de remover uma escada azul que dava acesso ao seu terreno, a partir de duas aberturas nos fundos do teatro.

As aberturas são arcos escavados pelo próprio diretor José Celso Martinez, criador do Teatro Oficina e morto em julho de 2023, após um incêndio em sua casa.

O terreno onde estava a escada é alvo de polêmica há décadas. Zé Celso sempre manifestou o interesse de transformar o local no Parque do Rio Bixiga. Prefeitura e Ministério Público de São Paulo (MPSP) propuseram que R$ 51 milhões, dos mais de R$ 1 bilhão a serem pagos em um acordo judicial pela Uninove, seriam destinados à desapropriação do local. Entretanto, ainda não há uma definição a respeito.

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Teatro Oficina, na região central de São Paulo
Teatro Oficina, na região central de São Paulo
Arcos emparedados do Teatro Oficina, na região central de São Paulo
Arcos emparedados do Teatro Oficina vistos a partir dos fundos do terreno do Grupo Silvio Santos
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Arcos emparedados do Teatro Oficina, na região central de São Paulo

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Arcos emparedados do Teatro Oficina vistos a partir dos fundos do terreno do Grupo Silvio Santos

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Terreno do Grupo Silvio Santos, usado como estacionamento, onde se discute a criação do Parque do Rio Bixiga, em São Paulo

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Terreno do Grupo Silvio Santos, usado como estacionamento, onde se discute a criação do Parque do Rio Bixiga, em São Paulo

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Terreno do Grupo Silvio Santos, usado como estacionamento, onde se discute a criação do Parque do Rio Bixiga, em São Paulo

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Arcos emparedados do Teatro Oficina, na região central de São Paulo

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O Oficina é tombado em instâncias federal, estadual e municipal. Embora tenha concedido ao Grupo Silvio Santos o direito de remover a escada, a juíza Daniela Dejuste de Paula acolheu pedido do MPSP para que os órgãos de proteção do patrimônio fossem informados sobre eventual obra nos arcos.

Questionados na segunda (5/2), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) afirmaram que não houve o pedido por parte do Grupo Silvio Santos.

O Iphan disse que faria uma vistoria no imóvel já nesta terça.

O que diz o Grupo Silvio Santos

O Grupo Silvio Santos disse que “só buscou reparar o estado original de nosso imóvel após longa e exaustiva discussão jurídica que reconheceu, nos autos do processo, que a referida escada nunca havia sido parte do tombamento do Teatro Oficina”.

Segundo o grupo empresarial, foi comprovado o direito, obteve-se a decisão favorável e foi cumprida a decisão judicial. “O correto teria sido a outra parte ter executado o reparo, mas, pela incapacidade financeira alegada, o Juízo entendeu que o GSS poderia fazê-lo”, afirmou, em nota. “Reforçamos que temos muito respeito pelo Teatro Oficina e esperamos que compreendam”, disse.

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