Tatuzão: Prefeitura libera imóveis, mas rua segue interditada após solo ceder
Secretaria das Subprefeituras diz que não foram encontrados riscos aos prédios e libera uso após vistoria; 9 linhas de ônibus foram afetadas
atualizado
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São Paulo – A Prefeitura de São Paulo liberou nesta segunda-feira (26/6) os três imóveis que estavam interditados na Avenida Miguel Conejo, na Freguesia do Ó, zona norte de São Paulo, desde a passagem do tatuzão. A obra do metrô da Linha 6-Laranja fez o solo ceder no local, provocando a interdição dos prédios e da rua no último sábado (24/6).
Os imóveis liberados pertencem à Defensoria Pública do Estado, à Drogaria São Paulo e à empresa Heating Cooling. Segundo a Secretaria Municipal das Subprefeituras, não foi constatado risco nos imóveis.
Com mais de 10 metros de diâmetro e pesando 2 toneladas, o tatuzão trabalha na escavação de túneis da futura Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo. A rede deve ligar o centro da capital até a zona norte.
A obra do metrô também foi inspecionada e não foram encontrados riscos, mas a avenida continua interditada.
Responsável por realizar a construção e por administrar a Linha 6-Laranja depois, a Linha Uni afirma que a interdição foi “preventiva” e é necessária “em função da frágil geologia do local”. “Trata-se de uma ação normal”, diz, em nota.
Segundo a empresa, equipes de comunicação foram destacadas para manter “constante contato com a comunidade” e a situação “está sob controle”. A Linha Uni afirma que as atividades da tuneladora devem ser retomadas na próxima semana.
Nove linhas de ônibus que passam pela Avenida Miguel Conejo foram desviadas. São elas:
9181/10 Vl. Terezinha – Lapa
938P/10 Jd. Tereza – Metrô Barra Funda
9717/10 Jd. Almanara – Metrô Santana
9785/10 Vl. Terezinha – Metrô Barra Funda
N142/11 Term. Pirituba – Term. Casa Verde
8548/10 Parada de Taipas – Term. Lapa
9012/10 Itaberaba – Term. Lapa
8549/10 Taipas – Pça. do Correio
975A/10 Vl. Brasilândia – Metrô Ana Rosa
Nesse domingo (25/6), o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse que a Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI) foi informada do rebaixamento do solo e iria analisar a ocorrência.
“Comprovando-se erro técnico na operacionalização por parte da concessionária, será aplicada penalização conforme previsto no contrato de concessão”, afirma.