Tatuzão da Linha 6 do Metrô chega à estação PUC-Cardoso de Almeida
Tatuzão, também conhecido como tuneladora, chegou à futura estação PUC-Cardoso de Almeida, da Linha 6-Laranja, na zona oeste de SP
atualizado
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São Paulo — O tatuzão que escava os subsolo da cidade de São Paulo para a construção da Linha 6-Laranja chegou nesta quarta-feira (31/1) à futura Estação PUC-Cardoso de Almeida, na zona oeste. Segundo a responsável pela obra, a construtora Acciona, são sete estações conectadas até o momento. A previsão é a de que a linha esteja em operação ao menos parcial em 2026.
A tuneladora, como também é conhecido o tatuzão, tem avançado a um ritmo aproximado de 9 metros por dia. Apelidada de Maria Leopoldina, a escavadora tem 10,61 metros de diâmetro e pesa 2.000 toneladas. Depois de chegar à PUC, o próximo ponto será a futura Estação Faap-Pacaembu.
Segundo a construtora, são necessárias 50 pessoas, divididas em três turnos, para operar a máquina, que tem refeitório, cabine de enfermagem, esteira rolante, cabine de comando e uma série de equipamentos.
A Acciona afirma que a tuneladora já escavou 4,5 km. A perfuração até seguirá até a Estação São Joaquim, na região central, passando por outras cinco paradas.
Outro tatuzão tem se deslocado em direção à zona norte da capital, por isso a Linha 6 conta, no total, com 6,7 km de túneis construídos até o momento.
A previsão é a de que a Linha 6 transporte 630 mil passageiros por dia, reduzindo o tempo de deslocamento da Brasilândia até a Estação São Joaquim para 23 minutos — estima-se em 1h30 com ônibus, atualmente.
A linha é uma parceria público-privada e será operada pela concessionária Linha Uni, por 19 anos, com o término das obras.