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Tarcísio sanciona lei que proíbe o uso de celulares em escolas de SP

A Alesp aprovou o projeto de lei por unanimidade em 12 de novembro. A medida passa a valer em 30 dias, a partir do ano letivo de 2025

atualizado

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Imagem colorida de uma menina acessando um celular enquanto estuda
1 de 1 Imagem colorida de uma menina acessando um celular enquanto estuda - Foto: Freepik

São Paulo – O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sancionou nessa quinta-feira (5/12) o projeto de lei que proíbe o uso de celulares por estudantes em escolas públicas e particulares do estado de São Paulo. A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou o PL nº 293/2024 por unanimidade em 12 de novembro.

Publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo nesta sexta-feira (6/12), a medida vale para toda a educação básica tanto durante as aulas quanto nos intervalos. As novas regras passam a valer em 30 dias, ou seja, a partir do ano letivo de 2025.

Segundo a lei, os estudantes que optarem por levar seus celulares e outros dispositivos eletrônicos para as escolas deverão deixá-los armazenados, de forma segura, e não terão a possibilidade de acessá-los durante o período das aulas. Nesse caso, os alunos assumem a responsabilidade por eventual extravio ou dano.

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Crianças acompanham aula em escola na periferia da zona leste de São Paulo
Estudantes observam TV com slide de material do governo de São Paulo
Alunos do Ensino Fundamental usam computadores para pesquisar temas das aulas
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Estudantes da rede estadual de São Paulo

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Crianças acompanham aula em escola na periferia da zona leste de São Paulo

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Estudantes observam TV com slide de material do governo de São Paulo

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Alunos do Ensino Fundamental usam computadores para pesquisar temas das aulas

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Além dos celulares, aparelhos eletrônicos como tablets e relógios inteligentes teriam seu uso vetado no período em que os alunos estiverem nos colégios.

Há algumas exceções à regra que permitem o uso dos aparelhos:

  • quando houver necessidade pedagógica para utilização de conteúdos digitais ou ferramentas educacionais específicas;
  • para alunos com deficiência ou com alguma condição de saúde que requer auxílios tecnológicos específicos para participação efetiva nas atividades escolares.

Ainda fica determinado que as secretarias municipais e estadual da Educação e as escolas da rede privada deverão criar canais acessíveis para a comunicação entre pais, responsáveis e as instituições de ensino.

Entenda o projeto

Apresentado inicialmente pela deputada estadual Marina Helou (Rede), o projeto recebeu 40 pedidos de coautoria nos últimos meses, entre nomes como o bolsonarista Danilo Balas (PL) e a feminista Paula Nunes (PSol).

A discussão do tema em São Paulo ecoa movimento semelhante em Brasília, onde outro projeto é debatido pelos deputados federais e já tem consenso dentro do Ministério da Educação (MEC).

Os deputados defendem a medida com base em estudos que mostram a relação entre o uso dos aparelhos e a redução da capacidade cognitiva dos alunos e pesquisas que falam sobre o efeito negativo das mídias sociais em adolescentes.

Em outubro, o Instituto Datafolha apontou que 62% dos brasileiros com mais de 16 anos apoiam a proibição dos celulares por crianças e adolescentes nas escolas.

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