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Tarcísio pede para Justiça endurecer multa a grevistas de Metrô e CPTM

Tarcísio de Freitas pediu aumento da multa definida pela Justiça do Trabalho em caso de descumprimento da operação mínima de metrô e trem

atualizado

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Foto colorida do governador Tarcísio de Freitas sentado de camise dentro de cabine de trem - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do governador Tarcísio de Freitas sentado de camise dentro de cabine de trem - Metrópoles - Foto: Divulgação/Governo de SP

São Paulo – O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) pediu à Justiça do Trabalho o aumento da multa imposta aos sindicatos de trabalhadores do Metrô e da CPTM, por descumprimento da decisão que determinou a manutenção de 100% da operação de trem e metrô nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e de 80% nos demais horários durante a greve deflagrada nesta terça-feira (3/10).

A multa determinada ainda na semana passada pelo desembargador Ricardo Furtado de Oliveira, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-2), é de R$ 500 mil em caso de descumprimento da operação mínima apenas para as 24 horas de greve anunciada. Os sindicatos envolvidos farão nova assembleia na noite desta terça para decidir se a paralisação será mantida nos próximos dias.

“É muito triste ver a população ser privada do transporte público, do transporte coletivo, que é um direito social, para uma pauta que é própria, que é corporativa, ou seja, não faz o menor sentido. Uma greve política que não tem o que ser reivindicado. Nós não estamos tratando de dissídio. Aliás, já tivemos essa discussão no passado, é a quarta greve que é chamada neste ano e o cidadão está sendo privado (de transporte)”, disse Tarcísio, em entrevista à GloboNews nesta terça.

“A gente lamenta também esse descumprimento da decisão judicial. Ou seja, além de desrespeitar o cidadão, estão desrespeitando o Judiciário. Por isso, a gente já está pedindo um espaço para despacho, está peticionando, pedindo o agravamento das sanções, pedindo para que a Justiça, que é o grande árbitro dessas questões, possa realmente fazer valer aquilo que já foi decidido”, completou o governador.

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Protesto durante greve de Metrô e CPTM em frente à entrada da estação Jabaquara do Metrô
Protesto durante greve de Metrô e CPTM em frente à entrada da estação Jabaquara do Metrô
Movimentação de passageiros na estação Itaquera em meio à greve no dia 3 de outubro
Metrô Itaquera tem acesso fechado em meio à greve conjunta
Acesso fechado ao metrô na estação Itaquera, zona leste
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Acesso fechado na estação de metrô Jabaquara, na zona sul, em meio à greve conjunta desta terça

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Protesto durante greve de Metrô e CPTM em frente à entrada da estação Jabaquara do Metrô

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Protesto durante greve de Metrô e CPTM em frente à entrada da estação Jabaquara do Metrô

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Movimentação de passageiros na estação Itaquera em meio à greve no dia 3 de outubro

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Metrô Itaquera tem acesso fechado em meio à greve conjunta

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Protesto no acesso ao metrô Itaquera, fechado em dia de greve conjunta

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Movimentação na estação Itaquera em meio à greve desta terça em SP

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Cartaz na estação Itaquera informa sobre siutação das linhas da CPTM em meio à greve

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Linha Amarela do Metrô funcionou normalmente em meio à greve em SP

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Linha 4-Amarela do Metrô funcionou normalmente em meio à greve em SP

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Passageiros da Linha Amarela aguardam, sem sucesso, transferência para Linha Azul em dia de greve

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Passageiros da Linha Amarela aguardam, sem sucesso, transferência para Linha Azul em dia de greve

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Aviso na estação da Luz do Metrô informa sobre greve em SP nesta terça-feira

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Ao decidir os percentuais de oferta de serviço, o desembargador afirmou que a greve é “um direito à luta pelo direito”, mas que, quando a paralisação tem motivações políticas e não trabalhistas, já há jurisprudência que a considera abusiva – o caso citado por Oliveira foi uma greve de servidores da Eletrobras, condenada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).

A greve conjunta dos servidores do Metrô, da CPTM e da Sabesp foi deflagrada nesta terça-feira contra o plano de privatizações dessas empresas, que estão em fase de estudo pelo governo Tarcísio. A desestatização das companhias estaduais foi uma das promessas de campanha do governador nas eleições de 2022.

Mais cedo, Tarcísio classificou a greve como “ilegal” e “abusiva”, “por interesses políticos e ideológicos”, com o “objetivo promover o caos e atrapalhar a vida de quem realmente quer trabalhar por nosso estado”.

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