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Tarcísio encontra Netanyahu em Israel e defende liberação de reféns

Tarcísio viajou a Israel nesta semana a convite de Netanyahu em meio à crise diplomática entre Brasil e Israel após declaração de Lula

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Ronaldo Caiado, Benjamin Netanyahu e Tarcísio de Freitas - Metrópoles
1 de 1 Ronaldo Caiado, Benjamin Netanyahu e Tarcísio de Freitas - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

São Paulo – O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) se reuniu, nesta terça-feira (19/3), com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e com o presidente israelense, Isaac Herzog, durante visita a Jerusalém.

No Instagram, Tarcísio divulgou uma imagem ao lado de Herzog, mas sem mencionar o nome de Netanyahu. Foi o premiê quem convidou Tarcísio e o governador goiano Ronaldo Caiado (União) a visitar Israel durante esta semana, em meio à crise diplomática com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Externei a minha solidariedade ao povo de Israel e sinceros votos de sucesso nas negociações para trazer de volta os reféns para suas casas, além da nossa torcida para que seja pavimentado um caminho para a paz”, escreveu Tarcísio.

Caiado, por sua vez, publicou uma fotografia dos dois junto de Netanyahu (imagem em destaque) e divulgou um vídeo no qual aparece pedindo desculpas “em nome dos brasileiros” pelas declarações de Lula.

Em fevereiro, o presidente brasileiro criticou a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza e comparou os ataques israelenses – que têm matado milhares de civis palestinos, incluindo crianças – ao Holocausto, massacre promovido pelo exército nazista de Adolf Hitler contra os judeus na Segunda Guerra Mundial.

No domingo (17/3), em agenda na Cisjordânia, território palestino, o ministro das relações exteriores do Brasil, Mauro Vieira, voltou a criticar a ação de Israel em Gaza, chamada por ele de “ilegal e imoral”.

Tarcísio já havia declarado, na última semana, que a ida a Israel não teria objetivos políticos ou ideológicos. Seu padrinho político, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também foi convidado para a viagem, mas não obteve autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para sair do país.

Na postagem sobre Herzog, ainda sem citar Netanyahu, o governador disse ter agradecido o suporte recebido pela comunidade judaica paulista, que enviou diversas doações aos desabrigados e desalojados na tragédia de São Sebastião, no ano passado. Ele permanecerá em Israel até sexta-feira (22/3).

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