Tarcísio garante leilão do túnel Santos-Guarujá até o começo de 2025
Em solenidade em Brasília, Tarcísio afirmou que o leilão do túnel Santos-Guarujá deve acontecer no final de 2024 ou no 1° trimestre de 2025
atualizado
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São Paulo — O governador Tarcísio de Freitas confirmou, em evento realizado em Brasília nesta quarta-feira (13/3), que o leilão do túnel Santos-Guarujá deve acontecer ainda no final deste ano ou nos três primeiros meses de 2025. Segundo o governo de São Paulo, a obra irá custar aproximadamente R$ 6 bilhões e terá o gasto dividido entre o Estado, a União e o setor privado.
Tarcísio e o Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, usaram a solenidade para lançar uma consulta pública e colher contribuições da sociedade por 45 dias. No evento, o governador garantiu que a construção do túnel é possível e não terá nenhum “obstáculo intransponível do ponto de vista de engenharia”.
“O túnel é possível. Existem empresas nacionais e estrangeiras capazes de tocar este desafio, não há um obstáculo intransponível do ponto de vista de engenharia. A gente vai fazer a obra, mas é importante garantir a manutenção dos dispositivos e da infraestrutura ao longo do tempo. Nós transformamos a concessão em uma PPP, vencemos os desafios técnico e financeiro e transpusemos o desafio político”, afirmou o político
O projeto do túnel é uma parceria entre a máquina pública e o setor privado, o que significa que o leilão será destinado às empresas que estiverem interessadas na concessão da obra. Tarcísio afirmou que aquele que oferecer a melhor proposta com a menor contraprestação e o maior desconto nos aportes dos governos sairá responsável pela iniciativa.
De acordo com o governo de São Paulo, a obra irá custar R$ 5,96 bilhões. Deste valor, 86% será dividido igualmente entre a União e o Estado. O restante contará com aporte oriundo do setor privado. A empresa que se tornar parceira será a responsável pela construção, operação e manutenção do túnel.
A inciativa já era um desejo de Tarcísio de Freitas desde quando era ministro da Infraestrutura do governo Jair Bolsonaro. À época, o plano chegou a entrar no projeto de privatização do Porto de Santos mas foi travada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 2022 e cancelada pelo novo governo.