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Tarcísio estuda “restauro” do Palácio após Doria pintá-lo de preto

Equipe de Tarcísio avalia o que fazer com o Palácio dos Bandeirantes, pintado de preto por Doria, diante de mudança do governo para o centro

atualizado

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Governo do Estado de São Paulo
Antes e depois
1 de 1 Antes e depois - Foto: Governo do Estado de São Paulo

São Paulo – Recém-instalado no Palácio dos Bandeirantes, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) estuda fazer uma espécie de restauração no prédio que abriga a sede do governo paulista e sua residência oficial depois da polêmica reforma feita pelo ex-governador João Doria (ex-PSDB) que desfigurou o projeto original do local.

Em 2019, logo após assumir o governo, Doria gastou R$ 1,1 milhão do orçamento estadual para “repaginar” o palácio da forma que lhe agradava. Paredes, portas e mesas de madeira do prédio inaugurado em 1964, no bairro do Morumbi, zona sul de São Paulo, foram pintadas de preto ou tons de cinza.

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O ex-governador Márcia França faz reunião em um dos salões do Palácio dos Bandeirantes em 2018, um ano antes da reforma
Reunião promovida por secretários do ex-governador João Doria um mês antes da reforma do palácio, em 2019
Reunião de secretariado promovida pelo ex-governador João Doria em 2019, logo após a reform que pintou paredes, portas e móveis em tons de preto e cinza
Reunião feita pelo ex-governador Rodrigo Garcia no Palácio dos Bandeirantes em 2022, meses antes de entregar as chaves do Estado a Tarcísio de Freitas, que estuda fazer um restauro da sede do governo paulista
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O ex-governador Geraldo Alckmin faz anúncio em um dos salões do Palácio dos Bandeirantes antes da reforma, em 2011

Milton Michida/Governo de SP
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O ex-governador Márcia França faz reunião em um dos salões do Palácio dos Bandeirantes em 2018, um ano antes da reforma

Divulgação/Governo de SP
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Reunião promovida por secretários do ex-governador João Doria um mês antes da reforma do palácio, em 2019

Divulgação/Governo de SP
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Reunião de secretariado promovida pelo ex-governador João Doria em 2019, logo após a reform que pintou paredes, portas e móveis em tons de preto e cinza

Divulgação/Governo de SP
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Reunião feita pelo ex-governador Rodrigo Garcia no Palácio dos Bandeirantes em 2022, meses antes de entregar as chaves do Estado a Tarcísio de Freitas, que estuda fazer um restauro da sede do governo paulista

Divulgação/Governo de SP

Quatro anos depois, o novo inquilino do Bandeirantes foi eleito com a promessa de transferir a sede do governo para o Palácio dos Campos Elíseos, no central da capital, que abrigou a administração estadual antes de 1964. Tarcísio anunciou a mudança como uma das ações para revitalizar a degradada região central de São Paulo.

Diante dessa meta, o governo Tarcísio passou a estudar a ideia de transformar o Palácio dos Bandeirantes em um museu, e a “restauração” do espaço para resgatar o projeto original se tornou umas das possibilidades.

O tema deve ser estudado com mais profundidade a partir do próximo mês. Uma das opções em estudo é buscar parcerias na iniciativa privada para viabilizar o restauro do novo museu.

Atualmente, o palácio já contempla 4 mil obras de arte, entre telas de Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti, e é aberto para visitação pública.

Veja algumas das obras de arte do Palácio ds Bandeirantes

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Colheita, de Clovis Graciano
Semeadura, de Clovis Graciano
Tocador de birimbau, de Aldemir Martins, à esquerda
Escultura de Bruno Giorgi
Exposição de fotos de Valdir Cruz
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Operários, de Tarcila do Amaral

Governo do Estado de São Paulo
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Colheita, de Clovis Graciano

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Semeadura, de Clovis Graciano

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Tocador de birimbau, de Aldemir Martins, à esquerda

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Escultura de Bruno Giorgi

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Exposição de fotos de Valdir Cruz

Governo do Estado de São Paulo

 

Migração para o centro

O plano de mudança da sede do governo para o centro de São Paulo foi delegado ao secretário especial Guilherme Afif, que foi coordenador da equipe de transição e do programa de governo de Tarcísio na campanha, e já despachou do Palácio dos Bandeirantes quando foi vice-governador de Geraldo Alckmin, entre 2011 e 2014.

Decreto publicado por Tarcísio no último domingo (1/1), horas após a posse como governador, determinou a Afif a função de “formular e coordenar o projeto de transferência, para a região central da capital do Estado, de órgãos responsáveis pela direção superior da administração pública”.

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