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Tarcísio diz que vai punir grevistas que descumpriram ordem judicial

Tarcísio de Freitas diz que governo apura conduta de metroviários que descumpriram escala de trabalho durante greve contra privatizações

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Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP
Imagem colorida mostra Tarcísio de Freitas, homem branco, grisalho, de terno cinza e camisa branca, falando em um microfone em um palco - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Tarcísio de Freitas, homem branco, grisalho, de terno cinza e camisa branca, falando em um microfone em um palco - Metrópoles - Foto: Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP

São Paulo — O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse, nesta quarta-feira (29/11), que vai punir os funcionários do Metrô que aderiram à greve unificada dessa terça (28/11) e descumpriram a escala de trabalho e a decisão judicial que obrigou a manutenção de 80% do efetivo para operação das linhas na capital paulista.

Os metroviários participaram de uma greve conjunta com servidores da CPTM e da Sabesp, convocada em protesto contra o plano de privatizações do governador. Porém, nas demais empresas, o comparecimento de funcionários ficou dentro do que havia determinado o Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

“Vamos apurar as condutas individualmente e, havendo responsabilização, vamos aplicar sanções, como tem de ser”, disse Tarcísio, em uma entrevista na Secretaria Estadual da Saúde.

O TRT estabeleceu percentuais mínimos de presença aos servidores ao julgar que eles tinham direito de promover uma greve, mas que não poderiam deixar de oferecer transporte público para a população. No caso do Metrô, apenas 12% dos servidores apareceram para trabalhar, o que manteve parte das estações fechadas ao longo do dia.

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Acesso à CPTM na estação Itaquera em dia de greve em SP
Fila de passageiros à espera de ônibus no entorno da estação Itaquera do Metrô em dia de greve em SP
Placa na estação Barra Funda do metrô alerta para paralisação dos metroviários
Sindicalistas protestam na estação Barra Funda em dia de greve em SP; acesso ao metrô está fechado
Acesso fechado à estação Jabaquara do Metrô em dia de greve em SP
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Portão de acesso à linha 3 vermelha fechado na Estação Itaquera do Metrô em dia de greve em SP

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Acesso à CPTM na estação Itaquera em dia de greve em SP

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Fila de passageiros à espera de ônibus no entorno da estação Itaquera do Metrô em dia de greve em SP

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Placa na estação Barra Funda do metrô alerta para paralisação dos metroviários

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Sindicalistas protestam na estação Barra Funda em dia de greve em SP; acesso ao metrô está fechado

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Acesso fechado à estação Jabaquara do Metrô em dia de greve em SP

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Movimento de passageiros em frente à estação Jabaquara, fechada em dia de greve em SP

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Acesso fechado à estação Jabaquara do Metrô em dia de greve em SP

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Ponto de táxi lotado na estação Itaquera em dia de greve do Metrô e da CPTM

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Funcionamento parcial da CPTM na estação Barra Funda em dia de greve em SP

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Ponto de ônibus lotado no entorno da estação Jabaquara em dia de greve em SP

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Ponto de ônibus lotado no entorno da estação Jabaquara em dia de greve em SP

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Dentro de uma nova estratégia para combater as greves, o governo havia anunciado que iria conferir a escala de trabalho da empresa e punir aqueles que tivessem falta injustificada. Esse acompanhamento foi feito, segundo Tarcísio.

Punição por indisciplina

“As pessoas não cumpriram, mais uma vez, a decisão judicial. Então, o que a gente precisa fazer? ‘Tangibilizar’ a decisão judicial”, disse Tarcísio.

Tarcísio, porém, evitou anunciar quais seriam as eventuais punições para cada metroviário que participou da greve nem deu prazo para que as punições comecem.

“Vamos avaliar a conduta, vamos ponderar. Eu entendo que há uma infração, um descumprimento de dever funcional. Há uma indisciplina. E aí vamos ver. Ponderar a legislação, os limites legais, e ponderar a razoabilidade, dentro de uma gradação, para que a gente não tenha essa indisciplina, para que a gente não vulgarize decisões judiciais”, afirmou o governador.

Além de anunciar as punições individualizadas, o governo investiu em estratégias de diálogo direto com funcionários da empresa, buscando passar a mensagem que há espaço para discussões pontuais sobre direitos trabalhistas quando os processos de privatizações das empresas começar.

Por isso, internamente, a avaliação do Palácio dos Bandeirantes foi a de que a adesão menor à greve dessa terça-feira em relação à paralisação ocorrida pelo mesmo motivo no começo de outubro foi uma vitória do governador contra os grevistas.

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