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Tarcísio demite aliado de Doria da presidência do Fundo Social de SP

Antes da gestão Tarcísio, Filipe Sabará foi um dos defensores da “farinata”, ração humana que Doria cogitou distribuir à população de rua

atualizado

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Mônica Andrade/Governo do Estado de SP
Imagem colorida mostra Filipe Sabará, homem branco, de cabelo claro e barba, vestindo terno azul claro e camisa branca, falando ao microfone no palco do auditório do Palácio dos Bandeirantes - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Filipe Sabará, homem branco, de cabelo claro e barba, vestindo terno azul claro e camisa branca, falando ao microfone no palco do auditório do Palácio dos Bandeirantes - Metrópoles - Foto: Mônica Andrade/Governo do Estado de SP

São Paulo — O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) dispensou Filipe Sabará, que foi secretário de Assistência Social da Prefeitura da capital na gestão João Doria, do cargo de presidente do Fundo Social de São Paulo, entidade encarregada do atendimento da população vulnerável do estado.

Sabará ficou conhecido por ser um dos defensores da “farinata“, uma espécie de ração humana produzida a partir de alimentos desidratados, para a população de rua, durante a gestão de Doria como prefeito (2017-2018).

O Palácio dos Bandeirantes não informou o motivo da dispensa. O Metrópoles apurou que a saída foi de comum acordo e que ele deve ir para a iniciativa privada. Sabará detém cargo de assessor particular da Secretaria da Casa Civil, com salário de R$ 21 mil.

Sabará tentou ser candidato à Prefeitura em 2020 pelo Novo e chegou a se inscrever para a disputa na Justiça Eleitoral. Mas uma série de conflitos com o fundador e ex-presidente da sigla, João Amoedo, fez com que a legenda deixasse de financiar a campanha, o que a inviabilizou.

Embora o conflito tivesse relação com uma diferença de entendimentos acerca do apoio ou não do Novo ao então presidente Jair Bolsonaro (PL), com Sabará defendendo o alinhamento ao ex-presidente, outros fatores pesaram na indisposição da legenda com o candidato, como o fato de seu currículo conter, na época, informações inverídicas e ele errar o valor da tarifa do ônibus da cidade em uma sabatina para um jornal.

No governo Tarcísio, Sabará já havia se envolvido em outra polêmica. Em abril do ano passado, quando ocupava o cargo de secretário-executivo de Desenvolvimento Social, ele repassou a jornalistas um plano, que ainda não havia recebido aval do governador, de enviar pessoas em situação de rua para trabalhar em plantações do interior.

Tarcísio desautorizou a proposta e seus auxiliares afirmaram que o governador ficou contrariado por saber do projeto pela imprensa.

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