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Tarcísio condena greve e não recua de privatizações: “Nós vamos fazer”

Governador Tarcísio de Freitas diz que sindicatos que paralisaram metrô e trem nesta 3ª feira foram “capturados por partidos políticos”

atualizado

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Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP
Imagem colorida mostra Tarcísio de Freitas, homem branco, grisalho, de terno azul marinho e camisa azul clara, entre câmeras de TV, dando uma entrevista - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Tarcísio de Freitas, homem branco, grisalho, de terno azul marinho e camisa azul clara, entre câmeras de TV, dando uma entrevista - Metrópoles - Foto: Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP

São Paulo — O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse, nesta terça-feira (28/11), que a tática de fazer greves contra seu plano de privatizações, adotada, principalmente, pelo sindicato de funcionários do Metrô, que paralisa parcialmente as operações nesta manhã, não dará resultado e que ele seguirá com o programa defendido desde as eleições, em 2022.

“Não há conciliação possível, não há negociação possível com o governo porque nós vamos continuar seguindo o programa de governo, nós vamos continuar estudando concessões, vamos continuar estudando privatizações”, disse Tarcísio.

“Ano que vem, nós vamos fazer a privatização da Emae (estatal de geração de energia). Ano que vem, nós vamos fazer a privatização da Sabesp e, diga-se de passagem, o Estado de São Paulo vai continuar sendo um dos principais acionistas da Sabesp, que é o que vai garantir o comprimento de todos os investimentos que nós estamos amarrando”, prometeu o governador.

Tarcísio afirmou que o sindicato dos metroviários foi “capturado” por partidos políticos, sem fazer nenhuma referência direta. A presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, é filiada ao PSol, partido do deputado federal Guilherme Boulos, que tem liderado as pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura da capital na disputa contra o prefeito Ricardo Nunes (MDB), aliado de Tarcísio.

“A gente tem que se perguntar até que ponto é razoável isso [a greve]. Bom, vamos lá: greve de 24 horas. Qual vai ser a próxima? Daqui a duas semanas, três semanas, mês que vem? Todo mês nós vamos ter uma greve do Metrô? Qual é o limite para isso? Uma greve política, os sindicatos foram capturados por partidos”, afirmou.

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Acesso à CPTM na estação Itaquera em dia de greve em SP
Fila de passageiros à espera de ônibus no entorno da estação Itaquera do Metrô em dia de greve em SP
Placa na estação Barra Funda do metrô alerta para paralisação dos metroviários
Sindicalistas protestam na estação Barra Funda em dia de greve em SP; acesso ao metrô está fechado
Acesso fechado à estação Jabaquara do Metrô em dia de greve em SP
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Portão de acesso à linha 3 vermelha fechado na Estação Itaquera do Metrô em dia de greve em SP

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Acesso à CPTM na estação Itaquera em dia de greve em SP

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Fila de passageiros à espera de ônibus no entorno da estação Itaquera do Metrô em dia de greve em SP

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Placa na estação Barra Funda do metrô alerta para paralisação dos metroviários

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Sindicalistas protestam na estação Barra Funda em dia de greve em SP; acesso ao metrô está fechado

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Acesso fechado à estação Jabaquara do Metrô em dia de greve em SP

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Movimento de passageiros em frente à estação Jabaquara, fechada em dia de greve em SP

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Acesso fechado à estação Jabaquara do Metrô em dia de greve em SP

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Ponto de táxi lotado na estação Itaquera em dia de greve do Metrô e da CPTM

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Funcionamento parcial da CPTM na estação Barra Funda em dia de greve em SP

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Ponto de ônibus lotado no entorno da estação Jabaquara em dia de greve em SP

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Ponto de ônibus lotado no entorno da estação Jabaquara em dia de greve em SP

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“Essa turma fica ‘não, sou contra, sou contra’. Lamento dizer, mas nós não vamos deixar de trabalhar, nós não vamos deixar de cumprir aquilo que nós nos programamos a fazer. Não adianta fazer greve, não tem o que ser negociado não tem o que fazer acordo.”

Tarcísio disse ainda que “não concordar [com as privatizações] é legítimo, até porque tem um interesse muito próprio, muito particular dessa turma”, mas que “esta [greve] não é a via adequada para manifestar a discordância”, porque a paralisação “impõe sofrimento” à população “para chegar a lugar nenhum”.

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