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Tarcísio anuncia 44 mil moradias populares e novas obras no centro

Governador Tarcísio prometeu que, até fim do mandato, terá feito 268 mil unidades habitacionais em parceria com o setor privado

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Mônica Andrade/Governo do Estado de SP
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1 de 1 Imagem mostra Tarcísio de Freitas assinando documento - Metrópoles - Foto: Mônica Andrade/Governo do Estado de SP

São Paulo — Em um evento que contou com representantes de 231 prefeituras paulistas, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) se comprometeu, nesta sexta-feira (26/4), a entregar ou iniciar as obras de 268 mil unidades habitacionais até o final de sua gestão, por meio de parcerias com o setor privado.

Tarcísio assinou um decreto que vai possibilitar a construção de 44 mil novas unidades subsidiadas pelo governo do estado. São Paulo investirá cerca de R$ 600 milhões no projeto, para auxiliar incorporadoras a viabilizar os apartamentos, que serão comercializados para famílias que se encaixam em critérios sociais. A proposta é que todas as unidades sejam concluídas até 2030.

Cerca de 6 mil dessas unidades serão no centro da capital, local que vêm recebendo atenção especial do governador, que trabalha pela reeleição do prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB). Nessa região, o governo também pretende fazer benfeitorias como calçadas e praças em áreas próximas aos novos apartamentos, que poderão ser viabilizados por meio de retrofit de prédios abandonados.

Por meio de parcerias com o setor privado, que constrói apartamentos com licenciamento próprio, privado, a gestão Tarcísio já entregou 25,3 mil unidades habitacionais no estado e tem 102,3 mil em obras. Com essas novas 44 mil unidades, o total chega, até o momento, a 170,6 mil. O governador prometeu que vai lançar outras 98 mil unidades para conclusão até o fim de sua gestão.

Um dos locais que deve ser transformado em um projeto de moradias populares é o antigo quartel da Polícia Militar do Parque Pedro II, no centro da capital – um imóvel do século 19 que tem parte da área tombada e hoje está abandonado.

O parceiro privado interessado vai criar o projeto e licenciar a obra, e o governo paulista irá subsidiar parte da construção. Os apartamentos subsidiados serão ofertados a compradores que também terão acesso a crédito com juros mais atraentes e, ao término das prestações, ficarão com as unidades, como no mercado comum.

O governo calcula que, com os cerca de R$ 600 milhões investidos no programa, seja capaz de gerar R$ 2,2 bilhões em investimento privado.

O déficit de moradias em São Paulo é de cerca de 465 mil moradias. “Os investimentos feitos no passado foram para que esse número não crescesse. Queremos agora que diminua”, disse o governador.

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