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Tabata vai para cima de Marçal em debate sem Nunes, Boulos e Datena

Pablo Marçal não respondeu a perguntas e aos ataques de Tabata Amaral e prometeu divulgar respostas em suas redes sociais

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Tabata Amaral, Marina Helena e Pablo Marçal em debate da Veja
1 de 1 Tabata Amaral, Marina Helena e Pablo Marçal em debate da Veja - Foto: Divulgação/Veja

São Paulo – Em um debate para a Prefeitura da capital ocorrido na manhã desta segunda-feira (19/8) e marcado por acusações de “covardia” a Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSol) e José Luiz Datena (PSDB), que faltaram ao evento, a candidata Tabata Amaral (PSB) partiu para o ataque contra o adversário Pablo Marçal (PRTB), que se esquivou do embate descumprindo as regras do evento.

O debate foi organizado pelo Instituto Paraná Pesquisas, pela Bonini Guedes Advogados, pela ESPM e pela revista Veja. Apenas Tabata, Marçal e a candidata Marina Helena (Novo) participaram.

6 imagens
O deputado federal Guilherme Boulos (PSol-SP)
O apresentador José Luiz Datena (PSDB)
O influencer Pablo Marçal (PRTB)
A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP)
A economista Marina Helena (Novo)
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O prefeito de SP, Ricardo Nunes (MDB)

Patrícia Cruz / Governo do Estado de SP
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O deputado federal Guilherme Boulos (PSol-SP)

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
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O apresentador José Luiz Datena (PSDB)

Reprodução
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O influencer Pablo Marçal (PRTB)

Divulgação
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A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP)

Câmara dos Deputados
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A economista Marina Helena (Novo)

Divulgação/Partido Novo

Por sorteio, Tabata abriu as duas rodadas de perguntas livres do debate e em ambas dirigiu-se a Marçal com ataques.

Na primeira, ela citou algumas das principais polêmicas protagonizadas pelo influenciador para perguntar porque a cidade deveria confiar nele: a expedição ao Pico dos Marins, em São Paulo, em janeiro de 2022, quando cerca de 30 pessoas tiveram de ser resgatadas pelos bombeiros com risco de hipotermia, e a maratona organizada em sua empresa para funcionários sem treinamento, no ano passado, na qual um deles morreu após correr 15 km.

Na segunda, ela disse que o adversário vinha se valendo da equipe do ex-prefeito e ex-governador João Doria — os principais coordenadores de sua campanha, Filipe Sabará e Wilsinho Pedroso, já trabalharam para o ex-tucano — e que “até a calça já estava apertadinha”.

Ela chegou a questionar Marçal sobre a opinião dele a respeito da questão da “farinata”, uma espécie de ração humana produzida a partir de alimentos desidratados que seria distribuída para a população de rua durante a gestão Doria na prefeitura. A “farinata” foi amplamente defendida por Sabará, então secretário municipal do Desenvolvimento Social.

Marçal, por sua vez, não respondeu nem aos questionamentos e nem mesmo aos ataques de Tabata. Em todas as vezes que foi acionado pelas adversárias, ele disse que daria as respostas em suas redes sociais  — ele passou sua conta no Instagram seis vezes ao longo do evento — e usou o tempo para apresentar propostas de seu plano de governo sem que tivessem relação com o que era perguntado no momento.

Tabata também atacou essa postura, dizendo que o adversário era como “um aluno que só faz prova com consulta” e questionou se ele iria ser alguém que só governaria “dando um Google”. Ela também disse que Marçal mostrava “descolamento da realidade”.

Marçal acusa covardia

Marçal, contudo, usou parte do seu tempo para atacar a “covardia” dos adversários que não foram ao debate — expressão usada também por Tabata e Marina Helena.

O candidato afirmou que um dos problemas do país é a “desvirilização” e comparou a atitude de Nunes, Boulos e Datena com a de homens que abandonam suas famílias e deixam filhos sendo criados por famílias apenas de mulheres.

“Vocês três foram engolidos e o povo não aceita fujão, traíra, e gente que não aceita o debate público”, disse o influenciador.

Conforme publicado pelo Metrópoles, as campanhas desistiram diante da atuação caótica de Marçal nos debates anteriores. Nunes chegou a dizer, sem citar Marçal diretamente, que há candidatos que preferem usar os debates para “fazer cortes para a internet” do que discutir as questões da cidades.

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