Tabata diz que Marçal deve ser preso se laudo contra Boulos for falso
Na opinião da candidata do PSB, Marçal “é um perigo”. Tabata avalia que tudo o que o rival quer é chamar atenção às vésperas da eleição
atualizado
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São Paulo — A candidata do PSB à Prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral, afirmou neste sábado (5/10) que Pablo Marçal (PRTB) deve ser preso caso se confirme que o documento publicado por ele é falso.
“Eu venho alertando há meses quem é Pablo Marçal. Pablo Marçal é um homem condenado, com histórico muito pesado e que só sabe criar mentiras, só sabe atacar pra poder aparecer, pra que tudo seja entorno dele. Se for confirmado que aquele documento é falso, isso é muito grave, gente, isso é motivo de prisão”, disse a candidata durante uma agenda no centro de São Paulo.
Tabata afirmou que Marçal “é um perigo” e disse que tudo o que o rival quer é chamar atenção às vésperas da eleição.
A candidata não citou o nome de Guilherme Boulos (PSol) ao comentar o caso e se recusou a responder se tinha se solidarizado com ele.
“Com todo respeito, o que eu tinha pra falar eu já falei. Eu não vou fazer o que eles querem que é passar o dia todo falando sobre o que tudo indica que é uma mentira”.
O ministro Márcio França, que acompanhava Tabata na agenda, disse que não chegou a ver o post de Marçal, mas afirmou que tudo o que indica que o documento é falso.
O dono da clínica que teria emitido o laudo falso contra Boulos, o biomédico Luiz Teixeira da Silva Júnior, se vangloria em seu próprio site por ter sido elogiado por França em 2019, como revelou a coluna de Igor Gadelha.
“O trabalho desenvolvido pelo patologista clínico médico Dr. Luiz Teixeira da Silva Junior foi elogiado pelo ex-governador de São Paulo Márcio França que disse recentemente que o modelo de gestão do Dr Luiz serve de exemplo para o Brasil, pela excelência nos serviços prestados à sociedade”, afirma a página do médico.
Questionado neste sábado, o ministro da Microempresa disse durante a agenda de campanha de Tabata que não se lembra muito de Silva Júnior e que visitou o hospital depois de ter saído do governo.