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Tabata acusa Marçal de caixa 2 por impulsionamento em contas paralelas

Candidata participou de sabatina na GloboNews e disse que Marçal descumpre regra eleitoral com impulsionamento em perfis não oficiais

atualizado

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Breno Esaki/Metrópoles
Imagem colorida mostra Tabata Amaral, pré-candidata pelo PSB à Prefeitura de São Paulo - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Tabata Amaral, pré-candidata pelo PSB à Prefeitura de São Paulo - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

São Paulo – A candidata à Prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB) afirmou que Pablo Marçal (PRTB) faz “caixa 2” na campanha eleitoral por meio do impulsionamento de publicações favoráveis a ele em contas paralelas e não oficiais. A declaração foi feita durante entrevista da deputada federal na GloboNews na noite desta sexta-feira (30/8).

“Tem perfis que não são os oficiais que estão impulsionando todos os dias conteúdo dele. Isso já é contra a lei. Ninguém sabe quem são essas pessoas, ele não declara esse dinheiro, a gente não sabe quem financia, quem banca a candidatura dele. Não é justa a competição. Alguém que tem um financiamento ilegal…Tem um nome bem conhecido pra isso: é caixa 2 o que ele está fazendo”, disse a candidata.

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A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP)
Tabata Amaral discursa
Tabata Amaral foi criada na Vila Missionária, na periferia da zona sul de São Paulo
Tabata Amaral no Roda Viva
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A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP)

Gilmar Félix/Câmara dos Deputados
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A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP)

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Tabata Amaral discursa

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Tabata Amaral foi criada na Vila Missionária, na periferia da zona sul de São Paulo

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Tabata Amaral no Roda Viva

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Como mostrou o Metrópoles, a campanha de Marçal chegou a publicar um vídeo no site oficial do candidato ensinando apoiadores a impulsionarem conteúdos sobre ele no Instagram. A legislação eleitoral, no entanto, diz que apenas partidos, federações, coligações, candidatos e seus representantes financeiros de campanha possam impulsionar conteúdos na internet.

O vídeo gravado pela campanha do influencer com o tutorial para os apoiadores foi retirado do ar na segunda-feira (26/8). Tabata disse que o impulsionamento de conteúdos fora dos termos previstos em lei deixa a disputa desigual.

A candidata voltou a falar sobre a relação de Marçal com suspeitos de envolvimento com o PCC e disse que tem feito vídeos sobre o adversário porque a cidade não pode “banalizar o crime”.

“Por que eu gravei aquele [primeiro] vídeo? As pessoas não tão entendendo, elas não estão olhando a gravidade. Então, [eu pensei]: deixa eu desenhar”.

Tabata cobrou um posicionamento mais duro dos outros candidatos contra o influencer e disse que Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSol) estão colocando a capital paulista em risco ao evitar Marçal. Para ela, os adversários têm poupado o ex-coach de olho em um eventual segundo turno.

“Boulos quer ir pro segundo turno contra o Pablo, ele sabe que ele tem chance [de vencer contra o influencer]”, disse Tabata.

Governabilidade

Sem ter conseguido formar alianças para a disputa deste ano, Tabata foi questionada pelos entrevistadores sobre como conseguirá construir a governabilidade necessária para aprovar seus projetos, caso seja eleita.

A candidata disse que negociará seu secretariado com partidos que fazem “boa política” – inclusive com quadros do MDB, sigla do atual prefeito Ricardo Nunes -, e prometeu afastar secretários em casos de irregularidades.

“Denúncia pontual sempre vai haver, mas o que diferencia o líder é quando, diante de uma denúncia, você encaminha para uma investigação e não varre pra debaixo do tapete”, afirmou.

A deputada disse que é a única que conseguirá governar ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), e afirmou que os paulistanos não querem polarização nas eleições municipais. “Nem Lula, nem Bolsonaro são candidatos a prefeito de São Paulo”.

Tabata aparece como a quinta colocada na última pesquisa de intenções de voto da Quaest, divulgada nesta quarta-feira (28/8). A candidata foi citada por 8% dos eleitores e fica atrás de Guilherme Boulos (PSol), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e José Luiz Datena (PSDB). Deputada federal em segundo mandato, ela disputa uma vaga no Executivo paulistano pela primeira vez.

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