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“Deu facada”: jovem é suspeito de matar influencer após fim de namoro

Apontado como principal suspeito pelo feminicídio, Kauan Veras, de 19 anos, ainda não havia sido localizado até a tarde desta sexta (5/7)

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Jovem com olho roxo mostra troca de mensagens em tela de celular, com a qual cobre metade do rosto - Metrópoles
1 de 1 Jovem com olho roxo mostra troca de mensagens em tela de celular, com a qual cobre metade do rosto - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – A jovem Bárbara Petermann Schack, de 20 anos, foi assassinada a facadas, na madrugada dessa quinta-feira (4/7), no bairro Cidade Dutra, zona sul de São Paulo. O caso é investigado como feminicídio (homicídio motivado pela condição do gênero feminino da vítima).

O principal suspeito pelo crime, apontado pela polícia, é Kauan Veras, 19, ex-namorado da jovem, que a teria agredido e deixado com hematomas no rosto dias antes de a jovem ser morta (veja galeria abaixo).

Bárbara, que contava com quase 25 mil seguidores no Instagram, chegou a ser encaminhada ao Hospital Geral do Grajaú, onde morreu em decorrência das prováveis facadas. A arma usada no crime não havia sido encontrada até a publicação desta reportagem.

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Bárbara chegou a ser levada para hospital, mas não resistiu
Vítima compartilhou troca de mensagens com ex namorado, após suposta agressão atribuída a ele
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Vítima tinha quase 25 mil seguidores

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Bárbara chegou a ser levada para hospital, mas não resistiu

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Vítima compartilhou troca de mensagens com ex namorado, após suposta agressão atribuída a ele

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Gritos de socorro

No início da madrugada, a PM recebeu uma chamada, afirmando que uma provável agressão ocorria na Rua Laconte de Lisle. Ao chegar no local, vizinhos afirmaram ter ouvido gritos de socorro, indicando uma casa.

Os policiais verificaram que a porta da residência estava destrancada. Ao entrar, avistaram um lençol cobrindo um corpo feminino, cheio de sangue. Era Bárbara.

Socorristas dos bombeiros foram acionados e constataram que a vítima ainda estava viva e iniciaram os procedimentos de reanimação, para tentar salvá-la, enquanto levavam-na até o hospital do Grajaú.

“Kauan matou a Bárbara”

Bárbara dividia a casa com Camilly Rodrigues Oliveira, 19, que ligou para sua mãe, minutos antes de a vítima ser encontrada esfaqueada. No telefonema, segundo sua mãe, Camilly afirmou, enquanto chorava:

“Kauan matou a Bárbara, deu facadas nela”, encerrando a ligação em seguida. A jovem se referia ao ex-namorado de Bárbara.

A mãe de Camilly então correu até a casa das duas jovens, onde a PM já havia chegado e isolado o local, para a realização de perícia.

Dois suspeitos

Uma vizinha afirmou, sem querer se identificar à polícia, ter presenciado dois homens chegando à casa de Bárbara, ocupando uma moto vermelha.

Ambos desembarcaram do veículo e entraram no imóvel, do qual saíram minutos depois, embarcando na moto e indo embora. Suspeita-se que a vítima foi esfaqueada nesse intervalo.

A mesma testemunha acrescentou que, instantes após a saída da dupla, um carro preto estacionou no mesmo local onde a moto havia parado anteriormente. Uma jovem, “provavelmente Camily”, segundo registros policiais obtidos pelo Metrópoles, embarcou no carro, que deixou o local “tomando rumo ignorado”.

A PM chegou na casa minutos depois.

Agressão pública

Bárbara compartilhou um story, para seus dezenas de milhares de seguidores, mostrando uma conversa, via mensagem de texto, na qual Kauan se desculpa com ela, por tê-la aparentemente agredido, segundo o teor da conversa.

Na mesma postagem a jovem está com o olho roxo. “Não foi tapinha, muito menos soco, isso aqui foi eu sendo pisada”, escreveu no compartilhamento.

 

Em outro post, feito por uma amiga (ouça acima), Bárbara fala sobre a agressão, que teve início após a jovem descobrir uma suposta traição do então namorado.

Até a publicação desta reportagem, Kauan e o outro suposto suspeito pelo crime não havia sido localizado, da mesma forma que sua defesa. O espaço segue aberto para manifestações.

Bárbara foi sepultada, no início da tarde desta sexta-feira (5/7), no Cemitério Parque das Cerejeiras, no Jardim Ângela.

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