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Suspeito segue com churrasco depois de jogar mulher de janela

Suspeito não parou de fazer churrasco depois de queda de mulher; Débora de Souza, de 25 anos, foi hospitalizada com hemorragia cerebral

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Fachada de sobrado em dia ensolarado - Metrópoles
1 de 1 Fachada de sobrado em dia ensolarado - Metrópoles - Foto: Reprodução/Google

São Paulo O costureiro Jorge Miguel Gonzalez, de 32 anos, é investigado sob a suspeita de ter jogado a companheira, uma costureira de 25 anos, da janela do segundo andar do sobrado onde moram, na noite de domingo (12/5), na Vila Medeiros, zona norte de São Paulo.

Durante a queda, o corpo de Débora Evaristo de Souza quebrou um telhado. Ela ficou caída no chão enquanto Jorge continuou a preparar um churrasco, durante o qual o crime teria acontecido.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) não havia confirmado se ele foi preso, ou se respondia ao caso em liberdade, até a publicação desta reportagem.

A irmã de Jorge, a empresária Simone Batista, de 55 anos, afirmou em depoimento à Polícia Civil que soube da suposta queda da cunhada por meio de familiares da vítima e entrou em contato com o irmão.

A princípio, ela e os parentes de Débora acreditavam que a queda teria sido acidental.

Omissão de socorro

Por telefone, segundo a empresária, o irmão dela afirmou que “não precisariam ir para a casa deles”, acrescentando que ele “já estava na delegacia”.

Porém, Simone decidiu ir até a residência dos costureiros, onde testemunhou a vizinhança “irritada” em frente ao imóvel, querendo “inclusive linchar” Jorge Miguel.

Pedido de socorro

A atenção dos vizinhos foi despertada após ouvirem pedidos de socorro de Débora, seguidos do som da queda, na qual as telhas foram quebradas com o corpo dela.

Os vizinhos precisaram abrir o portão da casa para ajudar à vítima. Somente após isso Jorge teria acionado o resgate.

“Entretanto, ele teria continuado a realizar o churrasco que estava fazendo, como se nada tivesse acontecido, o que causou a ira das pessoas”, diz trecho de relatório policial.

Versão do suspeito

Jorge Miguel teria afirmado, segundo a irmã dele, que a vítima bebia no churrasco que estavam fazendo.

Ela então teria subido ao segundo piso do sobrado, quando ele afirmou que a flagrou “tentando cortar os pulsos” e, em seguida, segundo ele, “pulado da janela”.

A vítima foi encaminhada ao Hospital do Mandaqui, com fraturas pelo corpo, hemorragia cerebral e com risco de ficar paraplégica, ainda segundo registrado pela Polícia Civil. O estado de saúde dela, que seria estável, não foi atualizado.

O suspeito, conforme apurado pelo Metrópoles, tem uma amante, que estaria morando na mesma casa que ele e Débora, com quem tem uma filha de 2 anos de idade.

O caso foi registrado como violência doméstica e tentativa de homicídio.

A defesa do costureiro não foi localizada. O espaço segue aberto para manifestações.

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