Suspeito de assaltar Roberto Kalil tem prisão preventiva decretada
Justiça de SP converteu a prisão em flagrante em preventiva de Renato Luiz Rodrigues dos Santos, suspeito de assaltar médico Roberto Kalil
atualizado
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São Paulo — A Justiça paulista decretou nesta quarta-feira (13/12) a prisão preventiva de Renato Luiz Rodrigues dos Santos, suspeito de assaltar à mão armada o médico Roberto Kalil, cardiologista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Renato Luiz havia sido preso em flagrante por guardas civis municipais de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, logo após o roubo cometido contra Roberto Kalil. Em audiência de custódia, realizada no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), o juiz negou a liberdade provisória do suspeito, que vai responder ao processo na cadeia.
O assalto aconteceu na garagem do consultório do médico, na Bela Vista, no centro da capital paulista, por volta das 9h30 de terça-feira (12/12). O roubo foi flagrado (veja acima) por câmeras de segurança.
Segundo a investigação, dois motociclistas entraram no local e abordaram Roberto Kalil. Um terceiro veículo também teria participado do crime e ficou na rua, dando cobertura. Os outros dois envolvidos estão foragidos.
Relógio de R$ 1 milhão
Kalil chegou em seu carro para trabalhar e entrou na garagem do edifício, mas foi seguido por dois motociclistas que também entraram no local. Um deles desembarcou, passou pela cancela de segurança a pé e alcançou o médico antes de ele chegar ao elevador.
O ladrão levou um relógio de pulso, uma aliança e um óculos de sol. O outro criminoso que esperava dentro da garagem chegou a mandar outro carro que vinha entrando no prédio dar meia volta.
“Quando eu entrei [na garagem], duas motos entraram atrás”, disse Kalil ao Metrópoles, explicando que os assaltantes sacaram um revólver e exigiram que ele entregasse os objetos.
O relógio de ouro branco levado pelos bandidos, da marca Patek Philippe, é vendido em sites especializados por mais de R$ 1 milhão.
Assalto
Em nota, o Hospital Sírio-Libanês, onde Kalil é diretor do Centro de Cardiologia, informou que o assalto ocorreu às 9h30, “na garagem do edifício de seu consultório particular”.
“Não houve agressões físicas e o médico encontra-se bem. O incidente não ocorreu nas dependências do Sírio-Libanês”, diz o texto do hospital.
O cardiologista Roberto Kalil, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que “apesar da violência, ele não foi ferido e está bem”. O médico fez boletim de ocorrência e atendeu os seus pacientes normalmente na terça-feira.