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Suspeito de assaltar e matar holandês no centro de SP é preso pela PM

Um dos suspeitos da “gangue da correntinha”, que assaltou e matou um turista holandês em janeiro, foi preso nessa quinta-feira (7/3)

atualizado

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Imagem de homem negro com blusa azul e branca e cabelo penteado para o lado - Metrópoles
1 de 1 Imagem de homem negro com blusa azul e branca e cabelo penteado para o lado - Metrópoles - Foto: Reprodução/SBT

São Paulo — A Polícia Militar (PM) prendeu, nessa quinta-feira (8/3), um dos suspeitos de envolvimento na morte do holandês Hessel Hoekstra, de 58 anos, durante um assalto no centro de São Paulo, ocorrido em janeiro deste ano. Outros três suspeitos do crime seguem foragidos.

Jonathan Carlos Melha foi preso na região da Sé, próximo ao local do crime. A identidade dele foi divulgada pelo SBT. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), uma equipe policial encontrou o suspeito durante um patrulhamento. “Os policiais desconfiaram do homem, que tinha características similares às do envolvido. Após consulta aos sistemas criminais, foi possível comprovar a identidade do detido”, disse a pasta.

Na última quarta-feira (6/3), a Justiça paulista decretou a prisão temporária de quatro suspeitos de envolvimento na morte do holandês. Além de Jonathan, Tiago Gonçalves Máximo, Victor Gustavo Oliveira dos Santos e Wesley de Paula Carneiro tiveram a prisão temporária decretada por 30 dias, conforme publicado pelo SBT. Outros dois suspeitos foram denunciados pela Polícia Civil, mas a Justiça entendeu que eles não participaram diretamente do crime, ainda de acordo com a reportagem.

Morte de holandês

Câmeras de segurança registraram o momento em que dois turistas holandeses são cercados e agredidos com socos e chutes por pelo menos cinco bandidos da chamada “gangue da correntinha”, no dia 13 de janeiro.

Os estrangeiros reagiram à tentativa de assalto, que aconteceu na Ladeira da Constituição, região da Rua 25 de Março. Hessel caiu de cabeça no meio da rua após ser chutado por um dos criminosos. A vítima ficou internada por duas semanas com traumatismo craniano grave e morreu no Hospital Nove de Julho.

O amigo de Hessel, que sobreviveu ao ataque, prestou depoimento e retornou à Holanda após o crime. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o crime é investigado como latrocínio.

Em nota, o Consulado da Holanda em São Paulo diz que não pode comentar o crime devido à Lei de Privacidade vigente nos Países Baixos, mas afirmou que está prestando assistência consular aos familiares.

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