Suspeita de dar tapa em menino de 4 anos com TDAH é afastada de creche
Caso aconteceu em uma creche municipal em Novais, no interior de São Paulo; vítima de 4 anos tem TDAH e apresentou o rosto ferido após tapa
atualizado
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São Paulo — Uma funcionária de uma creche municipal em Novais, no interior de São Paulo, é suspeita de ter dado um tapa no rosto de uma criança de 4 anos com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e Transtorno Opositor Desafiador (TOD). O caso aconteceu na última quinta-feira (4/4) na Escola Municipal de Ensino Infantil “Victório Rizzo”, após a mulher ter supostamente revidado um violência sofrida no rosto.
Um boletim de ocorrência por maus-tratos foi registrado na última quinta, segundo a TV Tem, e revelou que uma professora presenciou a cena do tapa e acionou a família da vítima para comparecer ao local. A agressão foi cometida por uma auxiliar de sala de aula. Ainda segundo a reportagem, a mãe, que não revelou sua identidade, disse que foi informada que seu filho estava agitado e que, após ter a atenção chamada pela docente, rasgou a apostila na sala de aula e a agrediu. A mulher teria se irritado e devolvido a violência sofrida.
A familiar criticou a postura da mulher: “Independentemente da situação, ela é uma adulta e não deveria revidar uma criança com esse tipo de agressão. A escola tem os laudos dele, está ciente que ele precisa de uma atenção especial e toma medicamentos controlados diariamente. Isso é inadmissível”, afirmou à TV Tem.
Após o ocorrido, a criança foi encaminhada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Novais, onde foi confirmado por um médico, a presença de um ferimento no rosto e escoriações no lábio superior. Além disso, a criança passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).
O caso foi registrado na delegacia de Novais. O Conselho Tutelar foi acionado e as investigações do caso estão sobre responsabilidade da Polícia Civil.
A Diretoria Muncipal de Educação de Novais afirmou, via nota, que presta apoio à família e esclareceu que a suspeita possui o nível de formação mínima para exercer a função obtida.