Surto de virose: norovírus não é encontrado na água potável do litoral
Novas amostras de água potável coletadas em Guarujá e Praia Grande, no litoral de São Paulo, não possuem alteração ou presença do norovírus
atualizado
Compartilhar notícia
São Paulo — O norovírus, que havia sido identificado em amostras de fezes humanas no Guarujá e em Praia Grande na última semana, não foi encontrado na água potável que foi coletada nas mesmas cidades do litoral de São Paulo em relatório divulgado nesta terça-feira (14/1).
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Instituto Adolfo Lutz (IAL), também não foi encontrado nenhum outro vírus ou alteração na água.
Reuniões técnicas que contaram com a presença de secretários municipais de saúde e representantes das vigilâncias epidemiológicas dos nove municípios da Baixada Santista foram realizadas para abordar os casos de gastroenterocolite aguda.
Além disso, a SES reforçou a relevância dos protocolos para a coleta de amostras humanas e de água.
Norovírus
O norvírus é uma doença considerada clinicamente autolimitada com duração de cerca de três dias. Os principais sintomas são náusea, vômito, diarreia, dor abdominal e podem ocorrer também dores musculares, cansaço, dor de cabeça e febre baixa. Normalmente, é transmitida por via fecal-oral.
O principal tratamento para a doença, segundo a SES, é a hidratação. Em caso de evacuações muito frequentes e líquidas, vômitos, pele e boca secas, dificuldade em urinar e dificuldade na hidratação é recomendado procurar o serviço de saúde.
Prevenção
- Lavar bem as mãos antes de preparar alimentos e ao se alimentar;
- Evitar alimentos malcozidos;
- Manter os alimentos bem refrigerados, com atenção especial às temperaturas dos refrigeradores e geladeiras dos supermercados onde os alimentos ficam acondicionados;
- Evitar tomar banho de mar nas 24 horas seguintes à ocorrência de chuvas;
- Levar seus próprios lanches durante passeios ao ar livre, corretamente armazenados;
- Observar bem a higiene os estabelecimentos comerciais;
- Não consumir gelo, “raspadinhas”, “sacolés”, sucos e água mineral de procedência desconhecida.