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Superlotação: clínica esconde pacientes no mato durante vistoria

Vinte pacientes da clínica estavam escondidos em uma área de mata para ocultar a superlotação; MPSP investiga maus-tratos e cárcere privado

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Divulgação/PMSP
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1 de 1 clínica-sp-superlotação-MPSP - Foto: Divulgação/PMSP

São Paulo – O Ministério Público de São Paulo (MPSP) instaurou inquérito para apurar relatos de maus-tratos, superlotação e cárcere privado praticados contra pacientes de uma clínica clandestina no bairro Agrovila, em Nova Aliança, no interior de SP.

O estabelecimento foi fechado por autoridades policiais no dia 21 de junho. Durante vistoria, internos revelaram estar na clínica contra a própria vontade, afirmando que contatos com familiares eram monitorados e que o número de colchões era insuficiente para acomodar a todos.

O espaço tinha forte odor de urina, além de outras situações insalubres. De acordo com boletim de ocorrência, 38 pessoas foram encontradas no local, que ofereceria tratamento psiquiátrico e contra dependência química.

Outros 20 pacientes estavam escondidos em uma área de mata para ocultar a superlotação. Voluntários afirmaram ainda que trabalhavam em troca de alimento e moradia no estabelecimento, que não possuía alvará registrado junto à prefeitura.

Segundo a Polícia Militar, os familiares dos pacientes pagavam até R$ 1,3 mil pelo tratamento, mas a unidade não possui sequer registro de alvará de funcionamento.

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