SP: ViaMobilidade flagra homem cortando cabos de estação de trem
A concessionária que administra a Linha 9-Esmeralda disse que o homem fugiu, deixando seus equipamentos para trás
atualizado
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São Paulo – A ViaMobilidade, empresa que administra a linha 9-Esmeralda, impediu um novo ato de vandalismo próximo à estação de trem Presidente Altino, em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. A concessionária disse que um homem tentava cortar cabos de fibra ótica. Ao ser surpreendido por funcionários da empresa por volta de 1h30, ele teria escapado.
O criminoso deixou seus pertences, que foram apresentados na delegacia com a formalização do boletim de ocorrência. Entre eles, ferramentas para o corte de cabos.
Nesse sábado (8/4), oito cabos de fibra ótica da mesma caixa foram cortados, o que prejudicou a circulação de trens na linha.
A ViaMobilidade afirma que, durante a semana, foram registradas outras quatro ocorrências de corte de fibra ótica; na Estação Mendes na terça-feira (4/4); nas estações Engenheiro Cardoso e Presidente Altino na sexta-feira (7/4); e novamente em Presidente Altino no sábado (8).
A concessionária disse em nota que está reforçando suas equipes de segurança no entorno das linhas
“A ViaMobilidade reforça que ações de vandalismo trazem impactos para a sociedade e milhares de passageiros. Para evitar novas situações, a concessionária vem reforçando a segurança nas Linhas de forma a impedir o acesso de vândalos. Os crimes também estão sendo formalizados junto à Polícia Militar.”
Histórico de falhas
Na semana passada, o Ministério Público de São Paulo apresentou um laudo de 167 páginas listando 48 procedimentos que a ViaMobilidade deve adotar imediatamente para corrigir as falhas operacionais que vêm sendo registradas em número recorde desde que a empresa passou a administrar as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da rede de transporte público da Grande São Paulo.
Desde que a Via Mobilidade começou a operar linhas da CPTM, há 14 meses, foram registrados mais de 10 acidentes.
Para o promotor Silvio Marques, que conduz a investigação, a empresa não está cumprindo o contrato de concessão que assinou com o governo de São Paulo e há elementos “mais do que suficientes” para que a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) rompa com a concessionária.
A Via Mobilidade afirma que recebeu da CPTM equipamentos muito antigos e danificados.