Um morre e dois são presos após assassinato de PM da Rota no Guarujá
Além do homem morto, polícia identificou outros três suspeitos de envolvimento na morte de Patrick Reis; entre eles, dois já estão presos
atualizado
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São Paulo – Um suspeito morreu em uma suposta troca de tiros com policiais militares, na tarde desta sexta-feira (28/7), durante uma operação para identificar os responsáveis pela morte do soldado Patrick Bastos Reis, de 30 anos, das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), atingido por tiros na noite de quinta-feira (27/7) no Guarujá, litoral de São Paulo.
Além do homem morto, a polícia já identificou três suspeitos de envolvimento na morte do PM, entre eles, dois já estão detidos. A informação foi compartilhada em uma rede social pelo secretário da Segurança Pública (SSP) de São Paulo, Guilherme Derrite. Entre os presos, acrescentou, está o suspeito de atirar contra o soldado e contra o cabo Fabiano Oliveira Marin Alfaya, 39, ferido sem gravidade.
“Não vamos descansar enquanto não prendermos todos”, escreveu Derrite.
Enquanto faziam patrulhamento, os policiais da Rota foram surpreendidos por tiros disparados por indivíduos que estavam na favela Vila Zilda.
O soldado Reis foi atingido no tórax e o cabo Oliveira foi ferido na mão. Ambos foram encaminhados, na própria viatura que ocupavam, ao Pronto Atendimento Municipal da Rodoviária (PAM), onde Reis morreu (assista abaixo).
Também por meio de uma rede social, Derrite disse que a PM iniciou, ainda na quinta-feira, a Operação Escudo, com o intuito de prender os suspeitos de atirarem contra os militares.
Os perfis da Polícia Militar de São Paulo nas redes sociais declararam luto pela morte de Patrick Bastos Reis. Em nota, a PM informou que o soldado ingressou na corporação em dezembro de 2017 e exerceu suas funções “com grande dedicação e zelo com o que lhe era confiado, sendo um profissional dedicado, amigo e exemplar”. O policial deixa esposa e um filho de 2 anos.
No primeiro semestre deste ano, cinco policiais militares morreram em serviço, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo. No mesmo período do ano passado, foram três ocorrências e, no ano anterior, nenhuma morte foi registrada no primeiro semestre.