SP: três guardas municipais são presos acusados de tortura e cárcere privado
Operação do MPSP investiga guardas civis municipais de Mogi Mirim pelos crimes de tortura, cárcere privado e denunciação caluniosa
atualizado
Compartilhar notícia
São Paulo — Três guardas civis municipais de Mogi Mirim, no interior de São Paulo, foram presos durante uma operação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) na manhã desta terça-feira, 15/8. Eles são suspeitos de tortura, cárcere privado e denunciação caluniosa.
O mandado de prisão foi expedido pela 4ª Vara de Mogi Mirim. Os agentes de 40, 43 e 45 anos foram capturados em uma ação que contou com o apoio do Batalhão de Ações Especiais (Baep) e da Polícia Civil de Mogi Guaçu. Eles estavam em suas casas, no bairro da Saúde, em Mogi Mirim. Uma arma de fogo de um dos guardas foi apreendida.
As autoridades solicitaram exames junto ao Instituto Médico Legal (IML) e ao Instituto de Criminalística (IC). O caso foi registrado como captura de procurado na Delegacia Seccional de Mogi Guaçu, conforme a Secretaria da Segurança Pública (SSP).
Questionado pela reportagem, o Ministério Público não forneceu informações a respeito da operação “devido ao sigilo das investigações”.