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SP instala 35 semáforos para deficientes visuais; veja como funciona

Prefeitura de São Paulo coloca semáforo sonoro para deficientes visuais em cruzamentos da Vila Mariana; volume do ruído ainda não tem padrão

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São Paulo — A cidade de São Paulo começou a implantar um projeto-piloto com a instalação de semáforos sonoros para deficientes visuais. O bairro onde os equipamentos estão concentrados neste primeiro momento é a Vila Mariana, na zona sul da capital paulista.

Segundo a Prefeitura da capital, são 165 botoeiras sonoras em 35 cruzamentos. A administração municipal diz também que a instalação dos semáforos faz parte da meta 41 do plano de governo do prefeito Ricardo Nunes (MDB). Entre os projetos dessa meta, a implantação de rotas acessíveis para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

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Semáforo com sinalização sonora em São Paulo
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A prefeitura foi questionada a respeito da expansão do projeto, mas não se manifestou sobre o assunto. Também não disse por qual motivo a região da Vila Mariana foi escolhida para a instalação de um grande número de botoeiras.

Quem passa pela Rua Vergueiro, por exemplo, já se depara com os semáforos com botoeira sonora em parte dos cruzamentos entre as estações Vila Mariana e Ana Rosa.

A advogada Júlia Valões, de 27 anos, aprova a novidade, embora aponte um problema a ser resolvido nos semáforos. “Fica um pouco confuso, porque são muito próximos e mistura os barulhos. Mas, em questão de segurança, é ok”, diz.

O cenógrafo Mario Peter, de 69 anos, afirma que, apesar da modernização, há esquinas próximas, como a da Rua Domingos de Morais com a Praça Dr. Teodoro de Carvalho onde nem mesmo o semáforo simples para pedestre foi instalado, apesar do movimento intenso de pessoas. “Perguntei para os caras quando estavam instalando, mas disseram que não constava do projeto. Justamente onde tem mais gente passando”, diz.

Ruído

A Prefeitura de São Paulo foi questionada a respeito da falta de padrão no ruído emitido pelos equipamentos na Rua Vergueiro, mas não se manifestou. Na altura da Praça Dr. Teodoro de Carvalho, por exemplo, há botoeiras com volume sonoro bastante elevado e outras onde o ruído é praticamente imperceptível.

Manual da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), de 2018, especifica, por exemplo, que a intensidade sonora dos dispositivos, medida a um metro de distância da fonte, deverá se ajustar “automaticamente 10 dB (decibéis) ± 1 dB acima do nível de ruído ambiente, obedecidos os limites máximos de emissão sonora, conforme legislação vigente”.

O que diz a prefeitura

Segundo a administração municipal, os equipamentos instalados seguem as diretrizes do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com dispositivos que emitem sinais sonoros, visuais e vibratórios (localização, advertência e instrução) para auxiliar a travessia de pedestres, em especial de pessoas com deficiência visual.

As botoeiras sonoras são ativadas quando apertadas por três segundos ou mais para ativar o som. Para pessoas que não têm deficiência, o acionamento é normal, como uma botoeira comum, por no máximo dois segundos.

A prefeitura diz que as rotas são implantadas por meio de um trabalho conjunto, que envolve diversas pastas, como a Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, a Secretaria das Subprefeituras, a Secretaria de Mobilidade e Trânsito e a CET.

Segundo a prefeitura, os projetos básicos e funcionais são elaborados na CET junto com a Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, que são os responsáveis por definir os locais para a instalação dos semáforos sonoros, em vias com grande fluxo de pedestres.

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