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SP: sem padrinhos, horário eleitoral começa com apresentação e ataques

Nunes (MDB) se apresenta, Boulos (PSol) e Datena (PSDB) fazem ataques, e Tabata (PSDB) mira a periferia no 1º dia de horário eleitoral

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Montagem com Ricardo Nunes, Guilherme Boulos, José Luiz Datena e Tabata Amaral - Metrópoles
1 de 1 Montagem com Ricardo Nunes, Guilherme Boulos, José Luiz Datena e Tabata Amaral - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo – O horário eleitoral gratuito começou na capital paulista, na manhã desta sexta-feira (30/8), sem a esperada presença de padrinhos políticos dos candidatos, com a apresentação de promessas e ataques a adversários. O prefeito Ricardo Nunes (MDB), que concorre com uma coligação de 12 partidos, ocupou 60% dos 10 minutos transmitidos por rádio.

O programa de Nunes apresentou o prefeito como uma “cria da periferia”. Ele contou ter herdado a cidade após a morte de Bruno Covas (PSDB), em 2021, e que assumiu a cidade no meio da pandemia de Covid-19. Segundo a propaganda eleitoral, São Paulo saiu da crise “com saúde financeira”.

A peça publicitária focou no passado que Nunes quer mostrar ao eleitor: o currículo de vereador por oito anos e a experiência como membro e presidente da Comissão da Finanças da cidade. O prefeito também anunciou que detalharia programas de destaque de sua gestão, como o Asfalto Novo e o Domingão Tarifa Zero.

Com mais tempo, e equipe de marketing do prefeito pôde fazer um programa de rádio tradicional, com dois apresentadores e entrevista com Nunes. O programa não fez menção ao principal apoiador do prefeito, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nem de seus adveresários. O vice de Nunes, Coronel Mello Araújo (PL), ex-comandante da Rota, da Polícia Militar, também ficou de fora.

Boulos e demais candidatos

Guilherme Boulos (PSol), que teve 2 minutos e 22 segundos, segundo a divisão feita pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), levou ao rádio a promessa de levar ao horário eleitoral detalhes sobre propostas construídas por ele, sua vice, Marta Suplicy (PT), “especialistas e toda a cidade”.

No entanto, na estreia de seu programa, Boulos optou por alertar a população sobre como as eleições deste ano serão fundamentais “para o futuro da cidade”, porque podem representar a entrada do bolsonarismo na capital.

A propaganda do candidato adotou a linha já explorada nas redes sociais, de que o bolsonarismo tem dois representantes na cidade: Nunes e o influenciador Pablo Marçal (PRTB) – que, por pertencer a um partido nanico, não tem direito ao horário eleitoral.

Boulos chamou o atual prefeito de “covarde que herdou o cargo” e ficou escondido até o ano eleitoral. Afirmou, ainda, que o outro concorrente defende a prosperidade, mas “prosperou mesmo no mundo do crime”.

O candidato do PSol não fez referências diretas a seu principal padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

José Luiz Datena (PSDB), que teve 35 segundos para falar, fez uma brevíssima apresentação, lembrando que ele tem “26 anos contando a verdade”, em referência a seu programa policialesco de TV. Ele falou no mesmo ritmo que conduzia o Brasil Urgente. Entre outras coisas, disse que a campanha tem candidatos que falam coisas que não terão coragem de fazer.

A candidata Tabata Amaral (PSB) teve ainda menos tempo do que Datena, 30 segundos. Ela usou o tempo integralmente para buscar o eleitor da periferia, prometendo atenção às regiões carentes da cidade.

Além de Marçal, Marina Helena (Novo), Altino (PSTU), João Pimenta (PCO) e Bebetto Haddad (DC) não têm direito a inserções no rádio.

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