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SP: sem “efeito Marçal”, PRTB vê fiasco ao não eleger nenhum vereador

PRTB classificou desempenho do partido como fiasco em razão da derrota de Pablo Marçal no 1º turno da eleição em São Paulo

atualizado

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Imagem colorida mostra homem branco, barbado, durante entrevista coletiva à repórteres, vestindo camisa azul e com um adesivo com a letra M no lado esquerdo do peito
1 de 1 Imagem colorida mostra homem branco, barbado, durante entrevista coletiva à repórteres, vestindo camisa azul e com um adesivo com a letra M no lado esquerdo do peito - Foto: Renan Porto/Metrópoles

São Paulo — O PRTB, partido do candidato a prefeito Pablo Marçal, não conseguiu emplacar vereadores na Câmara Municipal de São Paulo na eleição desse domingo (6/10). O candidato mais votado da PRTB, Costa e Silva, obteve menos de 8 mil votos, abaixo do quociente eleitoral esperado pela legenda.

Com isso, o PRTB manteve o tabu de nunca ter eleito um vereador na cidade de São Paulo. O resultado foi visto como um “fiasco” pela cúpula do partido, que falava em eleger até cinco vereadores, na onda do “efeito Marçal”, o que não se confirmou. A expectativa era que o candidato a prefeito trouxesse muitos votos para a legenda.

Marçal obteve 28,14% dos votos válidos na disputa pela Prefeitura de São Paulo, e ficou de fora do segundo turno. Guilherme Boulos (Psol), que teve 29,07%, vai enfrentar Ricardo Nunes (MDB) – com 29,48% dos votos.

Falta de empenho

Uma ala do PRTB afirma que Marçal não se empenhou como deveria para eleger uma bancada. Para o comando do partido, o candidato a prefeito precisava ter usado mais tempo em eventos e gravações com os candidatos a vereador.

Enquanto isso, candidatos de outros partidos que colaram em Marçal durante a eleição, como Rubinho Nunes (União) e Rogério Nantes (Republicanos), foram eleitos com votações expressivas.

Durante a campanha, diante de suspeitas de lideranças do partido seriam ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC), Marçal chegou a dizer que precisava de ajuda para “limpar o PRTB” e defendeu que não seja necessário se filiar a um partido para ser candidato.

O comando da legenda afirma, nos bastidores, que Marçal recebeu um assessoramento ruim de seu coordenador jurídico, Tassio Renam, e de seu coordenador do plano de governo, Filipe Sabará. Segundo a cúpula do PRTB, eles seriam os responsáveis por afastar o influencer do partido.

Convite a Bolsonaro

Na última semana da campanha, o presidente do PRTB, Leonardo Avalanche, convidou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para se filiarem ao partido.

Durante evento em Guarulhos, onde Marçal, Bolsonaro e Tarcísio apoiam Jorge Wilson (Republicanos), Avalanche disse que o convite seria uma oportunidade para unir as principais lideranças da direita em um único partido.

“Guarulhos hoje marcou essa posição e fica aqui aberto o convite, como presidente nacional do PRTB, para o nosso presidente da República, o nosso Jair Bolsonaro, vir para o partido, que está de porta aberta para te receber. Receber também o nosso governador Tarcísio, que já comentou que algumas vezes quer sair ali do Republicanos”, disse Avalanche na ocasião.

Além de Bolsonaro, Avalanche sonha em ter no partido o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) e o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos).

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