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SP: polícia compra novo arsenal de fuzis, submetralhadoras e granadas

Compra de novo arsenal para as polícias Civil e Militar inclui escudo resistente a tiros e 50 mil balas não letais para agentes

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Governo do Estado de São Paulo/Divulgação
Policiais militares de SP
1 de 1 Policiais militares de SP - Foto: Governo do Estado de São Paulo/Divulgação

São Paulo – A Secretaria da Segurança Pública (SSP) paulista está comprando novo arsenal de armas e munições para reforçar o poder de fogo das polícias Civil e Militar no estado.

Desde o fim de março, a pasta abriu uma série de licitações para comprar 200 fuzis, 6 metralhadoras, 700 submetralhadoras, 2.700 escudos balísticos, 30 mil granadas não letais e 10 mil kits de gás lacrimogêneo.

As submetralhadoras serão usadas por policiais civis. O restante do material bélico será destinado à Polícia Militar.

O reforço do arsenal paulista ocorre no momento em que o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) intensificou as operações policiais no centro de São Paulo, especialmente na região da Cracolândia. O plano é instalar um novo batalhão da PM na localidade.

Além disso, a SSP está adquirindo 50 mil munições não letais do modelo chamado “Bean Bag”, um cartucho preenchido por bolinhas de metal em um saco plástico.

O governo já havia comprado um lote com 15 mil munições desse tipo em testes no ano passado. Elas vão substituir as balas de borracha tradicionais, disparadas por espingardas calibre 12.

Segundo as especificações, os fuzis e metralhadoras são de modelos compatíveis com as armas padrão de países que integram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

A opção do governo por determinar compras desses modelos é para atrair também empresas estrangeiras para o processo de licitação, que admite a participação de companhias internacionais.

Multinacionais do setor bélico como Ceska Zbrojovka, da República Checa, e as americanas WMD Guns e Colt Defense, já mostraram interesse em participar da venda de submetralhadoras.

As compras estão divididas em quatro editais de licitação diferentes. Todos vão ocorrer por pregão presencial – um tipo de leilão em que vence quem oferece apenas o menor preço. Os editais não têm valores de referência.

Os processos de licitação se encerram entre o fim deste mês e a segunda quinzena de maio. Não há ainda data para que as novas armas cheguem às ruas.

Neste ano, o governo Tarcísio já liberou R$ 19,5 milhões para a SSP comprar armamentos para as duas polícias. O valor representa mais da metade dos R$ 36,6 milhões gastos em todo o ano passado.

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