SP: Metrô rompe contrato de obra atrasada e prevê Linha 17 até 2026
Governo Tarcísio publica nesta terça-feira (23/5) rescisão do contrato do Metrô com consórcio responsável pelas obras da Linha 17-Ouro
atualizado
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São Paulo – A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) publica nesta terça-feira (23/5) a rescisão do contrato do Metrô de São Paulo com o Consórcio Monotrilho Ouro (CMO), responsável pelas obras da Linha 17-Ouro que já está nove anos atrasada.
Segundo o governo de São Paulo, o consórcio também vai ser multado em mais de R$ 118 milhões e terá a participação suspensa em novos contratos públicos pelo prazo de dois anos.
A linha de monotrilho que ligaria a rede do Metrô ao Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, deveria ter ficado pronta para a Copa 2014. Quase uma década depois do prazo previsto, a execução das obras civis está em 80%.
Em 2020, o CMO assumiu a obra após uma série de paralisações e disputas judiciais entre o governo de São Paulo e a Andrade Gutierrez, empreiteira que iniciou o projeto.
Governo prevê operação em 2026
A gestão Tarcísio afirma que cobrava da empreiteira um “plano de recuperação de prazos” diante do “atraso injustificado no cronograma”, antes de decidir romper unilateralmente o contrato.
A expectativa do governo é que as obras sejam concluídas e a linha entre em operação até o primeiro semestre de 2026. Para isso, a gestão trabalha com três cenários.
O primeiro é contratar uma das empresas remanescentes da licitação. Outro é fazer um acordo para que as obras pendentes sejam executadas pela ViaMobilidade, a futura operadora da Linha 17-Ouro. A realização de uma nova concorrência não foi descartada.
“Para a tomada de decisão, o Governo do Estado e o Metrô avaliam tanto os aspectos jurídicos como também as condições técnicas necessárias”, afirma.