SP: estudantes planejam ato no Masp, em SP, contra corte de bolsas
Estudantes planejam fazer o ato #PagueMinhaBolsa nesta quinta-feira (8/12), às 17h, no vão do Masp, na Avenida Paulista, em SP
atualizado
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São Paulo – Estudantes da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) planejam fazer o ato #PagueMinhaBolsa nesta quinta-feira (8/12), às 17h, no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), localizado na Avenida Paulista.
A manifestação é contra o bloqueio imposto pelo governo federal às verbas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que impediu o pagamento de bolsas para estudantes.
Os protestos de alunos estão ocorrendo em outros pontos do estado de São Paulo e no Brasil. A bolsa da Capes deveria ter sido depositada para os alunos nessa quarta-feira (7/12). O valor mensal das bolsas federais é de R$ 1.500 para mestrado e R$ 2.200, para doutorado.
“A ANPG convoca a todos a pós-graduação, bolsistas e aqueles que querem defender a ciência brasileira para um ato no dia nacional de paralisação pelo pagamento das bolsas”, convoca a associação.
Seis mil alunos afetados na USP
Na Universidade de São Paulo (USP), mais de seis mil alunos de pós-graduação foram diretamente afetados pela suspensão do pagamento de bolsas da Capes.
A Reitoria autorizou, nessa quarta-feira (7/12), o acesso gratuito desses pós-graduandos ao refeitório e estuda outras medidas. Pelos cálculos iniciais da Reitoria, a reposição integral dos auxílios custaria à USP cerca de R$ 12 milhões por mês.
“Várias possibilidades estão sendo estudadas, inclusive um apoio emergencial temporário. Neste caso, uma consulta aos órgãos competentes está em andamento”, diz o pró-reitor de Pós-Graduação da Universidade, Márcio de Castro Silva Filho.
Capes
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou o contingenciamento na quarta-feira (6/12). A instituição afirma que segue com os esforços para restabelecer os pagamentos devidos a seus bolsistas.
“A Capes cobrou das autoridades competentes a imediata desobstrução dos recursos financeiros essenciais para o desempenho regular de suas funções, sem o que a entidade e seus bolsistas já começam a sofrer severa asfixia”, afirma em nota.