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SP confirma 50 mortes em tragédia no litoral e 4 mil sem moradia

Governo paulista divulgou novo boletim apontando 50 mortes na tragédia causada pelas chuvas em São Sebastião, no litoral norte de SP

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Bombeiros retiram corpo de vítima da chuva na Barra do Sary em São Sebastião, litoral norte de São Paulo 4
1 de 1 Bombeiros retiram corpo de vítima da chuva na Barra do Sary em São Sebastião, litoral norte de São Paulo 4 - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo –  O número de mortos na tragédia causada pelas chuvas e pelos desmoronamentos no litoral norte paulista chegou a 50 no início da noite desta quinta-feira (23/2). Em São Sebastião, cidade mais castigada pelo temporal ocorrido durante o Carnaval, 49 pessoas morreram, e uma pessoa perdeu a vida em Ubatuba.

Segundo o governo estadual, 38 corpos já foram identificados e liberados para o sepultamento. Dessas vítimas, 13 eram homens, 12 mulheres e 13 crianças.

Os familiares têm ajudado bombeiros e cães farejadores neste quinto dia de buscas, na esperança de encontrarem sobreviventes em meio aos escombros na Vila Sahy. A estimativa é que 36 pessoas ainda estejam desaparecidas.

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A reportagem do Metrópoles acompanhou, nesta quinta-feira, a equipe do Corpo de Bombeiros retirar dois corpos que estavam soterrados na Vila Sahy, na costa sul de São Sebastião, a mais atingida pelos deslizamentos de terra. Um homem ajudou a encontrar, sem vida, o filho e a nora, que estava grávida, debaixo de um colchão sob os escombros.

Ainda estão internadas 16 vítimas estáveis e uma em estado grave. De acordo com a Secretaria de Saúde Estadual, cinco pacientes já receberam alta hospitalar e quatro foram transferidos para outras unidades.

Sem moradia

Em meio à lama, os moradores da Vila do Sahy, bairro precário que cresce há mais de 20 anos nas costas da paradisíaca praia da Barra do Sahy, fazem um mutirão para retirar móveis e eletrodomésticos de casas que foram destruídas pelos deslizamentos de terra.

Ao todo, 4.066 pessoas estão sem moradia no estado de São Paulo devido às chuvas, das quais 2.251 são desalojados e 1.815 desabrigados.

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