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SP: Câmara regulamenta dark kitchens e eleva limite de barulho em show

Vereadores de São Paulo aprovaram, em definitivo, projeto que regulamenta cozinhas industriais e libera barulho maior em grandes eventos

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Divulgação Câmara de SP/ Afonso Braga
Movimentação de parlamentares no plenário da Câmara Municipal de São Paulo durante sessão de votação - Metrópoles
1 de 1 Movimentação de parlamentares no plenário da Câmara Municipal de São Paulo durante sessão de votação - Metrópoles - Foto: Divulgação Câmara de SP/ Afonso Braga

São Paulo – A Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta terça-feira (29/11), em segundo turno, o projeto de lei que regulamenta as dark kitchens, cozinhas industriais para entrega de comida. O texto agora segue para sanção do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

No mesmo projeto, os vereadores também aprovaram o aumento do limite de barulho para shows e outros grandes eventos na capital paulista, que foi inserido como um “jabuti”, artigo que não guarda relação com o texto original do projeto, ainda na primeira votação, no início do mês.

O novo texto aprovado eleva de 50 para 75 decibéis o ruído máximo permito em grandes eventos em algumas regiões da capital paulista. A medida altera a Lei de Zoneamento, aprovado em 2016. Na primeira votação, há 20 dias, os vereadores haviam aprovado um aumento para 85 decibéis.

O projeto recebeu 38 votos favoráveis, 11 contrários e uma abstenção, entre os 55 parlamentares da Câmara.

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Câmara de vereadores da cidade de São Paulo
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Movimentação de parlamentares no plenário da Câmara Municipal de São Paulo durante sessão

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Dark Kitchens

As dark kitchens têm gerado reclamações de seus vizinhos que apontam barulhos e poluição ambiental causados por equipamentos como exaustores. Em maio, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) encaminhou à Câmara o projeto para regulamentar o funcionamento das cozinhas industriais, que cresceram durante a pandemia.

O texto aprovado determina que cada cozinha dos complexos industriais não seja menor que 12 m². As dark kitchens também deverão oferecer infraestrutura mínima para entregadores, como banheiros e água gratuita.

O projeto ainda divide as dark kitchens em duas categorias. A Ind-1b permite de três a dez cozinhas em espaço de 500 m². Essa categoria poderá ser implementada em áreas residenciais. A Ind-2 abrange dark kitchens com mais de dez cozinhas ou 500 m² e é vista como geradora de impactos urbanos e ambientais.

A nova regulamentação prevê que os estabelecimentos já em funcionamento terão 90 dias para atender aos novos critérios, a partir da publicação da lei no Diário Oficial.

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