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SP: invasão de armas de gel na periferia acende alerta na PM. Vídeo

Guerras de armas de gel têm virado febre nas regiões periféricas de São Paulo. Polícia Militar faz alerta sobre riscos da nova brincadeira

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Guerras de armas de gel têm virado febre nas regiões periféricas de São Paulo. Polícia Militar faz alerta sobre riscos da nova brincadeira - Metrópoles
1 de 1 Guerras de armas de gel têm virado febre nas regiões periféricas de São Paulo. Polícia Militar faz alerta sobre riscos da nova brincadeira - Metrópoles - Foto: Reprodução/ Instagram

São Paulo A popularização de brincadeiras com armas de gel motivou a Polícia Militar de São Paulo a fazer um alerta sobre os riscos do uso do equipamento. Pelo menos desde agosto, as pistolas são disseminadas nas zonas periféricas de São Paulo. A nova febre é usada entre adultos, jovens e crianças para brincadeiras de “guerra” com as armas que disparam bolas de gel.

A prática vem sendo divulgada nas redes sociais (como na imagem abaixo) com a data, o horário, o local e recomendações como “Proibido brigas, usem óculos”. 

Veja:

Guerras de armas de gel têm virado febre nas regiões periféricas de São Paulo. Polícia Militar faz alerta sobre riscos da nova brincadeira - Metrópoles
A prática pode ser divulgada nas redes sociais com a data, o horário, o local

De acordo com a PM, “por conta da semelhança, as pistolas podem ser consideradas reais, sendo possível confundir não só a população que vive nas regiões onde esse tipo de brincadeira acontece, mas também policiais durante o patrulhamento ou numa situação de emergência”.

Vídeos de pessoas portando as armas e atirando as bolas de gel para o alto circulam nas redes sociais.

Alguns equipamentos têm bolas de gel maiores e outras menores. A recomendação é que se utilize um óculos de proteção, para evitar machucar a área dos olhos. Para identificar que são armamentos falsos, algumas das pistolas de gel têm luzes, “skins” chamativas ou a ponta laranja. 

Nas redes sociais, a “brincadeira” preocupa moradores. “É questão de tempo para acontecer algo ruim”, diz um comentário sobre a utilização dessas armas em ambientes movimentados. 

O capitão Felipe Neves, do Centro de Comunicação Social da Polícia Militar de São Paulo, alertou que os equipamentos podem provocam ferimentos. “Esse tipo de brincadeira pode ensejar vários problemas, desde acidente de trânsito, ferimentos e até um mal-entendido. Quem vê pode pensar que é um arrastão, por exemplo”, disse.

O Metrópoles apurou que, com uma simples busca nas redes sociais, é possível achar contas vendendo os equipamentos por preços em torno de R$ 100 (veja na galeria).

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Detidos com armas de gel

No último dia 29/8, um homem de 20 anos foi detido depois de ter apontado uma arma de brinquedo a policiais militares no Jardim Miriam, na zona sul de São Paulo. Moradores da região acionaram os agentes após um grupo disparar bolas de gel nas pessoas que andavam pela região. Os suspeitos dispersaram após a chegada da viatura, mas dois homens apontaram a pistola falsa para os policiais. Depois de uma perseguição, um deles foi detido.

Na última terça-feira (10/9), um grupo de 18 pessoas, incluindo 6 menores de idade, foram detidos e 10 armas que disparam bolas de gel foram apreendidas pela Polícia Militar após uma confusão no Jardim São Luís, na zona sul de São Paulo.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os agentes foram acionados para dispersar uma briga que acontecia no local. Ao notarem a viatura, diversas pessoas do grupo tentaram fugir, mas foram detidos.

Uma das vítimas, um homem de 20 anos, relatou que seu colega havia sido atingido no olho durante o ataque contra um estabelecimento comercial. A briga começou quando o jovem foi tirar satisfação.

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