Sobe para 20 o número de suspeitos mortos pela PM em ação no litoral
Policiais abordaram homem em uma bicicleta em Santos; suspeito sacou uma arma e atirou nos agentes, que revidaram, segundo a SSP
atualizado
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São Paulo – O número de mortes de suspeitos em supostos confrontos entre bandidos e agentes da polícia durante operações no litoral paulista, subiu para 20, segundo balanço divulgado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).
A 20ª morte foi confirmada na noite desse domingo (11/2), quando policiais abordaram um homem que andava de bicicleta com atitude suspeita na região noroeste de Santos. O suspeito sacou uma arma e atirou na direção dos agentes, acertando a viatura deles.
Os policiais reagiram e acertaram o suspeito, que foi socorrido e levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde morreu. Com o rapaz, foram encontrados entorpecentes. Segundo a SSP, a Polícia Civil solicitou perícia no local e o caso está sob investigação.
Até este domingo, ainda de acordo com o levantamento atualizado, 580 pessoas foram detidas, entre elas 211 procurados pela Justiça.
A SSP informa ainda que todas as ocorrências de mortes na Operação Verão estão sendo investigadas pela 3ª Delegacia de Homicídios da Deic de Santos, com o acompanhamento do Ministério Público e do Poder Judiciário.
Mortes em confrontos
Três PMs já morreram na Baixada Santista neste primeiro bimestre em decorrência do enfrentamento entre o crime organizado e as forças de segurança. Santos é tido como um local estratégico, e onde a facção faz seus maiores lucros, por causa do Ponto de Santos, que despacha navios para os quatro cantos do mundo diariamente.
Quando a Operação Escudo teve início, no fim de janeiro, após a morte do soldado Patrick Bastos Reis, durante a Operação Verão, cinco PMs haviam sido alvo de atentados na região, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública, que elaborou um plano de resposta.
Porém, outros dois PMs foram assassinados por criminosos depois do início da operação na região. Na semana passada, o secretário Guilherme Derrite transferiu seu gabinete para Santos para acompanhar melhor a operação.