Sobe para 10 o número de mortos no Guarujá após execução de PM da Rota
Secretaria da Segurança Pública confirmou mais duas mortes durante operação realizada pela polícia no Guarujá após assassinato de PM
atualizado
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São Paulo — A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) confirmou na noite desta segunda-feira (31/7) mais duas mortes durante a operação realizada pela Polícia Militar no Guarujá, litoral paulista. Com isso, sobe para dez o número de mortos pela PM desde o assassinato do soldado da Rota Patrick Bastos Reis, na noite da última quinta-feira (27/7).
De acordo com informações do portal G1, a Prefeitura do Guarujá informou que um dos mortos é um homem de aproximadamente 30 anos que foi baleado durante um confronto com a polícia na Rua Botafogo, na comunidade Aldeia, próxima ao Sítio Conceiçãozinha.
Depois dela, outro óbito ocorrido à noite foi confirmado pela SSP, ainda sem detalhes. Além dos dez mortos, ao menos outros dez suspeitos foram presos.
Suspeito de matar PM foi preso
O suspeito de atirar e matar Patrick Bastos Reis passou por audiência de custódia nesta segunda-feira, no Fórum de Santos, no litoral paulista. Erickson David da Silva, de 28 anos, teve a prisão temporária mantida por 30 dias e foi transferido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente.
Campeão de jiu-jitsu, casado e pai de um filho de 3 anos, o soldado Patrick Reis foi assassinado quando fazia patrulhamento com mais três PMs, em uma viatura nas imediações da favela Vila Zila, no Guarujá, na noite de quinta-feira (27/7).
O governador Tarcísio de Freitas e o secretário da Segurança, Guilherme Derrite, anunciaram aumento do efetivo policial e uma nova unidade no Guarujá, para reforçar a segurança na cidade que enfrenta uma onda de violência. De acordo com o governador, a medida é necessária pois “o tráfico ocupou a Baixada Santista”.
Pela manhã. Tarcísio havia confirmado oito mortes de suspeitos durante a operação da PM no Guarujá, enquanto que a Ouvidoria das Polícias trabalhava com dez óbitos ocorridos até domingo (30/7).
Tarcísio informou que a Operação Escudo vai continuar na Baixada Santista por pelo menos 30 dias e ainda prometeu novas ações na região. “Nós vamos levar para a Baixada Santista o aumento de efetivo, unidade da Polícia Militar. Nós devemos ter mais uma unidade da Polícia na Baixada para aumentar o efetivo e responder o ânseio da Baixada”, disse.
Ele ressaltou que não vai “tolerar a agressão” e negou qualquer abuso por parte das autoridades.