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Sindicato e empresas fazem acordo e greve de ônibus deve ser suspensa

Segundo o SindMotoristas, acordo fará com que negociações sobre reajustes salariais e benefícios sejam retomadas com as empresas de ônibus

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Greve ônibus SP; empresas entraram em acordo com sindicato - Metrópoles
1 de 1 Greve ônibus SP; empresas entraram em acordo com sindicato - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – A direção do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SindMotoristas), que representa os trabalhadores do transporte rodoviário urbano da capital paulista, afirmou, na tarde desta quarta-feira (5/6), que chegou a um acordo com as empresas de ônibus para retomar as negociações sobre reajustes salariais e benefícios à categoria.

Com isso, a paralisação dos ônibus prevista para sexta-feira (7/6) deve ser suspensa. O indicativo de greve ainda será votado em uma assembleia com os trabalhadores, marcada para esta quinta-feira (6/6) às 10h.

Se a proposta for aprovada, as operações das linhas de ônibus seguirão normalmente na sexta. Porém, existe a possibilidade de a categoria não aceitar a decisão e manter o plano de paralisar as atividades.

Em nota, o SindMotoristas disse que “caso a suspensão da greve seja aprovada em assembleia, a entidade no período das negociações permanecerá em estado de greve para realização de ações de mobilização junto a categoria”.

A audiência de conciliação ocorreu por causa de um pedido da Prefeitura de São Paulo à Justiça do Trabalho para que fosse garantida 100% da frota de ônibus nos horários de pico durante a greve, e ao menos 80% no restante do dia.

A ação também pedia uma multa diária de R$ 1 milhão contra o SindMotoristas caso essas medidas não sejam respeitadas, e que a Justiça proibisse bloqueios de ônibus na saída das garagens, vias públicas e terminais de passageiros.

As negociações sobre reajuste salarial e benefícios aos trabalhadores devem ocorrer por meio de uma mesa técnica no Tribunal de Contas do Município (TCM).

O sindicato reivindica reajuste salarial de 3,69%, além de 5% de aumento real, mais 2,46% para a reposição das perdas salariais durante a pandemia, e participação nos lucros das companhias.

A princípio, as empresas de ônibus teriam oferecido 2,77% de aumento, proposta que foi rejeitada pela categoria.

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