Servidores municipais fazem protesto em frente à Câmara por reajuste
Vereadores devem votar nesta quarta-feira (20/3) o projeto de lei que propõe reajuste salarial de 2,16% para o grupo, servidores querem 39%
atualizado
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São Paulo – Professores da rede municipal de ensino estão reunidos em frente à Câmara Municipal nesta quarta-feira (20/3) para protestar contra o reajuste salarial de de 2,16% proposto pela Prefeitura de São Paulo para a categoria, por meio do projeto de lei 155/2024. Os educadores reivindicam 39% de reajuste para repor perdas salariais dos últimos três anos e cobram que os vereadores alterem o PL.
O projeto foi incluído na pauta da sessão da Câmara Municipal nesta quarta-feira após ter análise favorável da Comissão de Constituição e Justiça. Parte dos servidores está dentro do plenário para acompanhar a discussão do tema. Segundo a Polícia Militar, a manifestação é pacífica.
Desde o dia 8 de março, os servidores municipais estão em greve para reivindicar a mudança no reajuste. Além da pauta salarial, os servidores também defendem que a gestão Ricardo Nunes (MDB) melhore as condições de trabalho nas creches e escolas, com aumento das rondas escolares, diminuição da jornada de trabalho para os chamados “quadros de apoio” e criação de grupos para debater a saúde dos professores.
A prefeitura tem afirmado que os sindicatos se pautam por uma “agenda político-partidária” e diz que descontará as ausências não justificadas dos profissionais nas instituições de ensino.
A gestão Nunes alega que a proposta de reajuste na remuneração considera a inflação medida pelo índice IPC-Fipe, no período entre maio de 2023 e fevereiro de 2024 e inclui também o vale-alimentação e o auxílio-refeição.