“Serei eu o candidato que vai ganhar”, diz Nunes após Datafolha
Prefeito Ricardo Nunes comentou resultado da pesquisa Datafolha após caminhada ao lado do governador Tarcísio de Freitas na zona leste de SP
atualizado
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São Paulo — O prefeito e candidato à reeleição na capital, Ricardo Nunes (MDB), disse nesta quinta-feira (5/9) que irá vencer as eleições, após conter a queda na pesquisa Datafolha divulgada nesta tarde.
Segundo o levantamento, Nunes oscilou de 19% para 22%, tecnicamente empatado com Guilherme Boulos (PSol), com 23%, e Pablo Marçal (PRTB), que tem 22%.
“Serei eu o candidato que irá ganhar”, disse Nunes, ao apontar que a pesquisa mostra que ele vence os dois adversários no segundo turno.
“A gente tem 70% da população, que é a população dos bairros e regiões mais periféricas. Nessa faixa, tenho 28% e o segundo colocado, 19%. Isso demonstra reconhecimento do trabalho”, disse o prefeito. “Gente da vida real, que não vive em rede social, de videozinho”, completou o emedebista, em referência indireta a Marçal.
Nunes estava ao lado do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) quando comentou os dados. Ambos estavam visitando uma obra de expansão da Linha 2-Verde do Metrô, em Aricanduva, na zona leste.
A pesquisa foi a primeira do Datafolha divulgada após o início do período de propaganda eleitoral gratuita, em 30 de agosto. Nunes tem mais de 60% do tempo de rádio e TV por causa de sua coligação, que reúne 12 partidos.
Sua campanha vinha nutrindo expectativa de que a série de comerciais de campanha, no intervalo da propaganda da TV, pudesse reverter a tendência de queda que Nunes vinha demonstrando e conter a ascensão de Marçal.
O prefeito, contudo, minimizou o impacto da propaganda eleitoral em seu crescimento e atribuiu o resultado ao reconhecimento de seu trabalho.
”Talvez tenha uma importância, mas a propaganda tem maior influência quando tem coisa para mostrar”, disse.
Na pesquisa feita entre 6 e 7 de agosto, Nunes havia alcançado 23% das intenções de voto. No levantamento seguinte, realizado entre 20 e 21 de agosto, ele havia obtido queda real, além da margem de erro, e ido para 19%.