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Sem furar bolha da esquerda, Boulos anuncia 8º partido em coligação

Entrada de novo partido na coligação de Boulos na disputa à Prefeitura de SP deve ser anunciada na tarde desta quinta (18/7)

atualizado

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Nina Quintana/Especial Metrópoles @ninaquintana
Guilherme Boulos, deputado federal (Psol) e candidato à Prefeitura de São Paulo, cede entrevista ao Boletim Metrópoles 8
1 de 1 Guilherme Boulos, deputado federal (Psol) e candidato à Prefeitura de São Paulo, cede entrevista ao Boletim Metrópoles 8 - Foto: Nina Quintana/Especial Metrópoles @ninaquintana

São Paulo – Polarizando com o prefeito Ricardo Nunes (MDB) nestas eleições, o deputado federal Guilherme Boulos (PSol) não conseguiu furar a bolha da esquerda ao montar seu arco de alianças e anunciará mais um partido de esquerda em sua coligação eleitoral.

O novo partido a compor a coligação é o nanico PCB, que deve ser anunciado na chapa encabeçada por Boulos e sua pré-candidata a vice, a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), na tarde desta quinta-feira (18/7), em evento no centro de São Paulo.

Com isso, a chapa Boulos-Marta chegará a oito partidos sem apelo a eleitores de centro: PT, PSol, Rede, PV, PCdoB, PDT, PMB e PCB.

A composição é formada em meio a uma alta taxa de rejeição a Boulos e à polarização entre ele, apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e Nunes, que conta com as bênçãos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo levantamento mais recente do Datafolha, embora Bolsonaro seja o padrinho político que mais afugenta os eleitores da capital, Boulos apresenta a maior rejeição entre os pré-candidatos (33%), enquanto Nunes é o 3º da lista, com 24%.

Reduzir a taxa de rejeição entre o eleitorado tem sido um dos maiores desafios da campanha psolista, que tenta tirar de Boulos a pecha de “invasor”, utilizada por Nunes ao associá-lo às ocupações do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), das quais o deputado foi líder.

Também em contraponto a Boulos, Nunes tem reforçado a ideia de que está organizando uma “frente ampla” para derrotar a ascensão da “extrema esquerda” na cidade. Um dos ativos mais explorados pelo prefeito é o apoio que recebe do secretário Aldo Rebelo (Relações Internacionais), que já foi ministro dos governos Lula e Dilma.

Boulos, por outro lado, tem feito acenos a categorias mais conservadoras, como as polícias, ao incluir em sua equipe um ex-comandante da Rota, responsável pela segurança pública no plano de governo.

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Marta é a vice de Boulos na disputa em São Paulo
Boulos durante evento na periferia de SP
Boulos e Carlos Lupi, do PDT, em evento do partido em apoio à candidatura
Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos quer unir Lula e Tarcísio de Freitas pela segurança na capital paulista
Boulos, em entrevista após o PT formalizar apoio a seu nome
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Boulos faz discurso a integrantes do MTST

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Marta é a vice de Boulos na disputa em São Paulo

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Boulos durante evento na periferia de SP

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Boulos e Carlos Lupi, do PDT, em evento do partido em apoio à candidatura

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Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos quer unir Lula e Tarcísio de Freitas pela segurança na capital paulista

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Boulos, em entrevista após o PT formalizar apoio a seu nome

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Boulos terá o apoio do PT de Lula na campanha deste ano

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Lula e o apoio a Boulos

Ainda segundo o Datafolha, Lula seria o padrinho político mais efetivo para agregar votos a um aliado nestas eleições. O petista, inclusive, já apontou o palanque na capital como uma de suas prioridades no estado, junto da disputa em São Bernardo do Campo, seu berço político.

O presidente estará ao lado do psolista neste sábado (20/7), na convenção partidária que confirmará o lançamento da chapa Boulos-Marta, em evento na Expo Center Norte, na zona norte da capital.

O local também foi utilizado por Lula para lançar a própria pré-campanha ao lado de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), em maio de 2022, na costura da frente ampla que visava derrotar Bolsonaro naquelas eleições.

Para tentar frear a expansão bolsonarista em São Paulo, os dirigentes paulistas do PT prepararam uma proposta para que o fundo eleitoral seja utilizado no custeio de viagens de Lula pelo estado.

Dessa forma, o partido conseguiria contornar o fato de Lula não poder usar recursos da Presidência da República para viajar com o objetivo fazer campanhas eleitorais. O PT pretende apresentar a resolução aos filiados nas convenções deste sábado.

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