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Secretário de Lula dá indireta contra privatização da Sabesp na Alesp

Embora não tenha citado Sabesp nominalmente, secretário do Consumidor criticou privatização de serviços de luz e água

atualizado

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Marco A. Cardelino/Alesp
Fotografia colorida mostra secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, ao lado de deputados estaduais durante audiência pública sobre a privatização da Sabesp na Alesp - Metrópoles
1 de 1 Fotografia colorida mostra secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, ao lado de deputados estaduais durante audiência pública sobre a privatização da Sabesp na Alesp - Metrópoles - Foto: Marco A. Cardelino/Alesp

São Paulo – Durante audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) para discutir falhas na prestação de serviços da Enel, concessionária de energia elétrica no estado, o Secretário Nacional do Consumidor do governo Lula, Wadih Damous (PT), fez uma crítica indireta à privatização da Sabesp, em curso pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Embora não tenha citado a Sabesp nominalmente, Wadih afirmou, nesta segunda-feira (3/6), ser necessário refletir sobre os resultados das privatizações de serviços como luz e água. Ele lembrou o episódio no qual a Enel deixou milhares de paulistas sem luz por mais de 48 horas, após um forte temporal na Grande São Paulo em novembro passado.

“Esse tipo de episódio faz com que tenhamos de refletir e tomar posição acerca dos serviços prestados por essas concessionárias como resultado do processo de privatização dos serviços de energia e água aqui no Brasil. E estamos vendo resultados que não são satisfatórios”, disse Wadih durante a audiência na Alesp.

O secretário, cuja pasta é vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, acrescentou que as concessionárias não estão preparadas para lidar com as consequências das mudanças climáticas, uma referência também à tragédia do Rio Grande do Sul.

No RS, a oposição ao governo Eduardo Leite (PSDB), em especial dos petistas, tem se mobilizado pela reestatização da Companhia Rio Grandense de Saneamento (Corsan), que foi privatizada ao fim de 2022 e possui contrato com 317 dos 497 municípios gaúchos.

Os apelos contrários à privatização da Corsan ganharam força após as chuvas no estado, diante da falta de água em diversas cidades.

A audiência na Alesp, realizada na tarde desta segunda, convidou representantes do Procon, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Defensoria Pública, além do próprio Wadih, para discutir a qualidade do serviço de energia elétrica na Grande São Paulo.

Participaram da mesa os deputados petistas Luiz Fernando, Luiz Cláudio Marcolino, Márcia Lia e Eduardo Suplicy, além da tucana Carla Morando e do deputado do PL, Thiago Auricchio – os dois últimos foram presidente e vice-presidente da CPI da Enel na Alesp, no ano passado, e votaram a favor da privatização da Sabesp.

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