Secretária bolsonarista critica saída do Brasil de aliança antiaborto
Sonaira Fernandes, bolsonarista indicada secretária de Políticas para a Mulher em SP, chamou a saída de acordo antiaborto de retrocesso
atualizado
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São Paulo – Tida como das mais agudas defensoras do bolsonarismo dentro do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), a secretária estadual de Políticas para a Mulher, Sonaira Fernandes (Republicanos), foi às redes sociais para criticar a decisão do governo federal de sair do Consenso de Genebra, a aliança internacional que atua contra o aborto e a favor do papel da família na sociedade.
O Brasil ingressou na aliança em 2019, durante o governo Jair Bolsonaro (PL), com países como Estados Unidos, na época comandado por Donald Trump, Egito, Hungria, Uganda e Indonésia. No Twitter, Sonaira classificou a saída como um “retrocesso”, em letras maiúsculas.
RETROCESSO!
Governo Lula retira Brasil de aliança internacional antiaborto.— Sonaira Fernandes (@Sonaira_sp) January 17, 2023
Na terça-feira (17/1), quando o governo federal anunciou a saída do acordo, os ministérios das Relações Exteriores, da Saúde, das Mulheres e dos Direitos Humanos e da Cidadania divulgaram nota dizendo que o acordo “contém entendimento limitativo dos direitos sexuais e reprodutivos e do conceito de família e pode comprometer a plena implementação da legislação nacional sobre a matéria, incluídos os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS)”.
Sonaira, que tem atuado para evitar que bolsonaristas se afastem de Tarcísio, já declarou que “feminismo é a sucursal do inferno”.