Secretaria apura se houve homofobia em tapa de PM em jovem no Metrô
Imagem feita por passageiro mostra jovem caída no chão enquanto leva tapa de policial militar; caso ocorreu na Estação da Luz no sábado
atualizado
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São Paulo – A Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania de São Paulo vai abrir um procedimento para apurar se houve discriminação homofóbica por parte do policial militar que deu um tapa no rosto de uma mulher caída no chão da Estação da Luz do metrô.
A agressão, ocorrida no último sábado (6/8), foi registrada em vídeo por um passageiro e viralizou nas redes sociais. Nas imagens, é possível ver a vítima com uma bermuda com as cores do movimento LGBTQIA+.
O coordenador de Diversidade da secretaria, Rafael Calumby, disse que a pasta está prestando apoio à vítima, moradora de Guarulhos.
“Informo que a agredida está sendo assistida por mim via coordenação Estadual da Diversidade de São Paulo e pela Subsecretaria da Diversidade de Guarulhos. A Coordenação Estadual de Diversidade iniciou o procedimento para abertura do processo da Lei 10.948/01”, escreveu Calumby em publicação no Instagram.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) lamentou o ocorrido e informou que a conduta do PM “não condiz com as diretrizes das forças de segurança paulistas” e que a corporação está analisando as imagens visando à identificação do policial militar para as providências cabíveis.
A pasta não informou o que teria motivado a abordagem da vítima. Na gravação, ela diz apenas que foi agredida “sem necessidade”. “Acabei de ser agredida aqui, ó. Acabei de ser agredida por aquele policial sem necessidade nenhuma”, diz.
O Metrópoles pediu um posicionamento do Metrô sobre o caso. O espaço está aberto para manifestação.
Agressões
Na última terça-feira (2/4), em Piracicaba, no interior de São Paulo, um cadeirante também foi agredido por policiais militares.
A vítima, identificada como Antônio Marcos, de 46 anos, estava em sua residência, no bairro Cantagalo, quando seu filho entrou seguido por agentes da Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam). Na tentativa de proteger o rapaz, que tem 21 anos, o pai acabou sendo agredido pelos policiais. Foi instaurado um inquérito policial militar contra os PMs.