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Spray nasal contra Covid: vacina brasileira deve ficar pronta em 2024

Vacina brasileira em spray nasal contra Covid, que está sendo desenvolvida pelo Incor, em SP, deve ser concluída no início de 2024

atualizado

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1 de 1 spray nasal - Foto: IStock

São Paulo – A vacina brasileira em spray nasal contra a Covid-19 deverá ser concluída no início de 2024 para ser oferecida à população. A expectativa é do Instituto do Coração (Incor), que está desenvolvendo o imunizante e recebeu R$ 30 milhões do Ministério da Saúde para investir nessa pesquisa.

“A vacina é completamente inédita por várias razões. O antígeno que nós estamos utilizando é único, a nanopartícula também é única e o modo de estilação nasal também é único”, disse ao Metrópoles Jorge Kalil, diretor do Laboratório de Imunologia do InCor e professor de Imunologia Clínica e Alergia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

O Incor está trabalhando no spray nasal há três anos, época em que a proposta ainda causava desconfiança.

“Mas agora todo mundo está convencido de que nós precisamos de uma vacina nasal pra induzir uma resposta local e conseguir parar a transmissão do vírus”, afirmou Kalil.

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O recurso será usado para iniciar para a produção de doses para testes clínicos em humanos com voluntários
O spray nasal visa combater o coronavírus já no ponto de entrada no organismo: as vias aéreas
Vacina está sendo desenvolvida para ser aplicada como spray nasal
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Incor recebe R$ 30 mi para vacina de Covid em spray nasal contra Covid

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O recurso será usado para iniciar para a produção de doses para testes clínicos em humanos com voluntários

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O spray nasal visa combater o coronavírus já no ponto de entrada no organismo: as vias aéreas

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Vacina está sendo desenvolvida para ser aplicada como spray nasal

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Etapas

O aporte milionário recebido será destinado exclusivamente para a produção em escala industrial de doses do imunizante seguindo normas de Boas Práticas de Fabricação (BPF).

“Para produzir esse lote, eu vou ter que fazer uma contratação de um serviço internacional. Porque aqui no Brasil ainda não fazemos esse tipo de proposta vacinal e nós estamos exatamente neste ponto do processo”, disse o pesquisador.

Já a produção do spray nasal deve ocorrer integralmente em solo brasileiro, o que deve baratear o imunizante. “Acreditamos que o custo será pelo menos a metade do valor dispensando para produzir as vacinas que são comercializadas atualmente”, avaliou.

Testes em humanos

Após o fechamento desse acordo, o Incor pedirá autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para começar as fases 1 e 2 dos testes clínicos em humanos para avaliar a segurança, a resposta imune e a dosagem mais adequada.

Esses testes toxicológicos devem ser feitos em 260 pessoas no segundo semestre deste ano. “Vamos coletar voluntários do Brasil inteiro. Mas nós vamos concentrar as atividades dentro do Hospital das Clínicas”, explicou Kalil.

Efeitos colaterais

Outra vantagem em relação às vacinas atuais é a falta de feitos colaterais. Essas reações indesejadas são causadas pela proteína utilizada atualmente, a spike.

Os imunizantes que já estão sendo usados contém ainda o vetor viral da doença, que favorece o surgimento de sintomas após o paciente receber a substância. A administração sistêmica intramuscular, aplicação por injeção no braço, é outro fator relacionado aos efeitos colaterais.

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